Parcerias entre CNJ e PNUD tem oito vagas para profissionais

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Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
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Três projetos conjuntos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estão com editais abertos para seleção de profissionais. Ao todo são oito vagas – seis para analista de Ciência de Dados no programa Justiça 4.0, uma para Auxiliar de Pesquisa no projeto Primeira Infância e outra para realizar consultoria junto ao programa Fazendo Justiça.

Nesta terça-feira (23/3), é o prazo final para inscrição para a vaga de Auxiliar de Pesquisa. A pessoa selecionada vai atuar com dados qualitativos e quantitativos para o desenvolvimento de estratégias que fortaleçam a produção e gestão de conhecimento no Judiciário. O objetivo é apoiar a realização do “Diagnóstico Nacional da Situação de Atenção às Crianças na Primeira Infância no Sistema de Justiça brasileiro”.

Os candidatos e candidatas devem estar cursando ou ter concluído graduação nas áreas de Estatística, Tecnologia da Informação ou áreas afins. Para as pessoas já graduadas, é requisito um mínimo de um ano de experiência, profissional ou acadêmica, em extração, tratamento e análise de dados. Caso ainda não seja graduada, o período de experiência passa a ser de três anos. O contrato tem duração inicial de seis meses.

Na quarta-feira (24/3), encerram-se as inscrições para as seis vagas de analista de Ciência de Dados do projeto Justiça 4.0, que também tem a parceria do Conselho de Justiça Federal (CJF). Os selecionados e selecionadas vão apoiar o desenvolvimento de estudos, novas metodologias e a criação de mecanismos e instrumentos que potencializem a implantação, disseminação e sustentação de capacidades técnicas voltadas ao aperfeiçoamento das políticas judiciárias a partir da perspectiva da inovação e da efetividade na prestação jurisdicional.

As pessoas que se candidatarem precisam ter graduação preferencialmente nas áreas de Estatística, Ciência da Computação, Matemática, Engenharia, Ciência da Informação, ou áreas afins, além de pós-graduação lato ou stricto sensu em áreas relacionadas à Ciência de Dados, Estatística, Ciência da Computação. Também é aceito como requisito quatro anos adicionais de experiência para além do mínimo exigido, que é de cinco anos, nas áreas de análise de dados, Estatística, Ciência da Computação. O contrato é de 12 meses.

Sistema prisional

No âmbito do programa Fazendo Justiça, que atua para qualificar e aprimorar as ações do Judiciário nos sistemas prisional e socioeducativo, está sendo contratada consultoria especializada para subsidiar a elaboração de metodologia de enfrentamento ao estigma de pessoas egressas do sistema prisional e suas famílias. As propostas podem ser enviadas até 29 de março.

De março de 2019 a janeiro de 2021, por meio do Fazendo Justiça foi pactuada a implantação de Escritórios Sociais em 15 estados. Os Escritórios são equipamentos públicos que acolhem e encaminham pessoas egressas do sistema prisional, além de seus familiares, para as políticas públicas já existentes, articulando uma política intersetorial e interinstitucional de inclusão.

A implantação dos Escritórios Sociais compreende a adoção de três metodologias desenvolvidas para esse atendimento: uma de mobilização de pessoas pré-egressas, uma de singularização do atendimento e uma de mobilização de redes. O relatório “Enfrentando o estigma contra pessoas egressas do sistema prisional e suas famílias” apontou os impactos negativos desse estigma e como afetam o nível individual e comunitário, dificultando a reinserção social e fragilizando vínculos sociais.

Saiba mais sobre as vagas e como fazer a inscrição

Paula Andrade
Agência CNJ de Notícias