Link CNJ mostra que busca ativa estimula adoção de crianças fora do perfil padrão

Você está visualizando atualmente Link CNJ mostra que busca ativa estimula adoção de crianças fora do perfil padrão
Foto: TV Justiça
Compartilhe

O programa Link CNJ volta ao tema da adoção. O episódio inédito desta quinta-feira (14/4), que vai ao ar às 21h na TV Justiça, registra o crescimento do número de crianças com doenças físicas e/ou intelectuais que são adotadas no Brasil. O fenômeno observado é efeito do trabalho de busca ativa por famílias que possam acolher meninos e meninas antes consideradas com perfil de “difícil colocação” – como as com deficiências ou problemas de saúde e também grupos de irmãos ou com idade considerada avançada.

Os dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) indicam que, no ano passado, das 3.237 adoções realizadas, 1,7% das crianças tinham alguma deficiência; 1,3% com doença infectocontagiosa; e 9,5% apresentavam algum outro problema de saúde. Em 2019, das 3.203 adoções concluídas, apenas 0,6% eram de crianças ou adolescentes com deficiência, 0,3% com doença infectocontagiosa e 2,3% de com outros problemas.

Em 2019, 719 crianças adotadas eram de grupos de irmãos. Esse número absoluto dobrou em 2021: atingiu a marca de 1.470. Apesar dos avanços, o perfil de crianças mais procuradas pelas famílias pretendentes à adoção segue restrito. Por isso, o número de pessoas habilitadas no SNA – atualmente pouco mais 33 mil – é quase 10 vezes o número crianças disponíveis para a adoção (3.863), segundo dados desta quarta-feira (13/4).

A perspectiva para 2022 é que continue a haver crescimento da adoção das crianças de difícil colocação. Das adoções iniciadas neste ano, ainda sem sentença, há 436 guardas e, dessas, 4,1% são de crianças/adolescentes com deficiências, 2,1% com doenças infectocontagiosas e 11,9% com outras doenças.

Para debater o assunto, o programa traz uma entrevista com juíza do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Noeli Salete Tavares Reback, que preside o Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de Justiça, e a servidora do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Ana Cláudia Souza, coordenadora do programa Mãe Legal, que ampara mulheres que desejam fazer a entrega legal de seus filhos recém-nascidos à adoção.

Por dentro do CNJ

No quadro Por dentro do CNJ, a conselheira Jane Granzoto Torres da Silva, recém-empossada, fala da carreira como desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) e dos planos que tem para o trabalho no Conselho Nacional de Justiça.

Além da transmissão da noite desta quinta, a edição do Link CNJ tem reprises programadas na TV Justiça na sexta (7h), sábado (12h), domingo (14h) e terça-feira (7h30); e também fica disponível no canal do CNJ no YouTube.

Veja como sintonizar a TV Justiça na sua cidade

Ficha Técnica

Link CNJ na TV Justiça
Toda quinta-feira, às 21h

Direção: Betânia Victor Veiga

Equipe CNJ:
André Mota
Daniel Noronha
Gilberto Costa
Gustavo de Oliveira
Hudson Cerqueira
Hugo Santos
Jônathas Seixas
Jhonatan Alves
Juliana Freitas
Juliana Neiva
Luis Marcos
Marcelo Silva
Ricardo da Costa
Thaís Cieglinski

Produção: Lívia Faria
Apresentação: Rafaela Vivas
Edição de texto: Guilherme Menezes
Edição de imagens: Patrick Gomes
Cabelo e maquiagem: Lia Brandão
Figurino: Talitha Oliveira
Operadores de câmera: Luís Marcos e Orlando Santos
Diretor de imagem: Éster Domingos
Operador de áudio: Jhonatan Alves
Operador de teleprompter: Wendel Pereira
Operador de VT: Rogério da Cruz
Núcleo de programação: Rosa Wasem
Núcleo técnico: Fábio Guedes
Núcleo de produção de programas: Flávia Soledade
Supervisão: Coordenadoria de Gestão da TV e Rádio Justiça / Secretaria de Comunicação Social STF

Agência CNJ de Notícias

Reveja a edição no canal do CNJ no YouTube

Macrodesafio - Garantia dos direitos fundamentais