Os vencedores do Prêmio Juízo Verde 2025 receberam o reconhecimento no encerramento da 3.ª edição do Judiciário Sustentável. Realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta segunda-feira (30/6), o evento faz parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente.
Criado pela Resolução CNJ n. 416/2021, a premiação tem a intenção de homenagear iniciativas inovadoras voltadas à proteção do meio ambiente ou que contribuam com a produtividade do Poder Judiciário na área ambiental.
Os prêmios foram entregues pelos conselheiros Guilherme Feliciano e Pablo Coutinho; pela juíza auxiliar da Presidência do CNJ Lívia Peres Marques; e pelo secretário de programas especiais, Gabriel Matos.
Na modalidade Boas Práticas, que reconheceu as iniciativas inovadoras na temática sustentabilidade na perspectiva ambiental, o vencedor foi o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, com a iniciativa “TRE-RJ + Verde”.
Os ganhadores da modalidade Desempenho no Índice de Desempenho Sustentável (IDS) foram o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) e o Tribunal Regional do Trabalho da 4.ª Região (TRT-4). O indicador avalia o desempenho das cortes em relação à implementação de políticas de sustentabilidade e acessibilidade, medindo a eficiência no uso de recursos, gestão de resíduos e adoção de tecnologias limpas.
Já na modalidade Desempenho com maior produtividade referente à prestação jurisdicional na área ambiental, da Justiça estadual e federal, o primeiro lugar ficou, respectivamente, com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF-5).
Encerramento
O presidente da Comissão Permanente de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do CNJ, conselheiro Guilherme Guimarães Feliciano, destacou que os tribunais premiados mostram como aplicar a sustentabilidade com gestão adequada, o que inclui uma governança transparente e cooperativa.
Depois da entrega dos prêmios, o conselheiro ressaltou que as cortes revelaram à sociedade o que fazem e o que são capazes de fazer. “Isso não se resume à questão do meio ambiente natural. Além da sustentabilidade, se observa a responsabilidade social”, apontou.
De acordo com Feliciano, não é possível ter tribunais sustentáveis se os servidores estiverem adoecendo e magistrados registrem incontáveis afastamentos por questões de saúde. O mesmo se aplica aos trabalhadores terceirizados, colaboradores e estagiários que atuam nos órgãos. “Aqui, tivemos muitos exemplos de como o Judiciário tem muito a contribuir não apenas no campo da exemplaridade, mas com o impacto positivo de nossas atuações, quer na jurisdição, quer na atividade meio”.
Ele encerrou o evento com uma citação ao compositor e músico Paul McCartney, ao dizer que “deve haver uma maneira melhor de fazer as coisas que queremos. Uma maneira que não estrague o céu, não estrague a chuva e não estrague a terra”. “É isso o que estamos tentando fazer”, afirmou o conselheiro.
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Texto: Lenir Camimura
Edição: Thaís Cieglinski
Revisão: Caroline Zanetti
Agência CNJ de Notícias