Escolas Judiciárias debatem aumento da participação feminina nos temas eleitorais

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O Colégio de Dirigentes das Escolas Judiciárias Eleitorais (Codeje) reuniu na sexta-feira (9/10), sob a coordenação do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Waldir Sebastião de Nuevo Campos  Junior, para discutir medidas que visem assegurar a equidade de gênero nas ações institucionais promovidas pelas escolas eleitorais.

O tema foi pautado pela Portaria nº 665 de 10 de setembro de 2020, editada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que estabelece o percentual mínimo de 30% de participação de mulheres como palestrantes, expositoras, professoras, coordenadoras e entrevistadas em cursos, congressos, seminários, palestras, debates e atividades socioeducativas ou de estímulo à pesquisa e à produção científica, entre outras ações, no âmbito eleitoral.

A portaria foi bem recebida pelos representantes das escolas e todos eles expuseram, ao longo da reunião, visões, experiências sobre a participação feminina em seus estados e sugestões para o aumento da inserção das mulheres nos eventos eleitorais.

Um dos integrantes da Comissão Executiva, Adriano Coutinho (TRE-ES) propôs a definição de estratégias que estimulem o interesse de estudantes universitárias pela matéria eleitoral, ou seja, ir até a base de formação dessas mulheres. Ele destacou, ainda, assim como outros integrantes da Comissão, a dificuldade de encontrar mulheres no próprio estado para participar dos eventos eleitorais.

Recorrer a diferentes unidades de cada tribunal para descobrir mulheres no quadro de servidores e da magistratura que desejem aumentar a contribuição nas matérias eleitorais, aumentar a aproximação entre as escolas eleitorais do país por meio da criação de um projeto político pedagógico em conjunto e coletar dados junto à OAB e aos TREs para medir a presença de mulheres na advocacia eleitoral, na magistratura e em cargos de gestão, foram outras das sugestões apresentadas.

A vice-diretora da EJE do TSE, Caroline Lacerda, propôs a revisão da Portaria pelos diretores das escolas judiciárias para que a norma resulte da aprovação de todos. As exposições serão formalizadas em um ato conjunto na próxima reunião.

Fonte: TRE-SP