Tribunal ilumina prédio em campanha de prevenção ao câncer de mama

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Desde 1º de outubro, quem chega à noite à sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, é recebido por uma fachada cor de rosa. A iluminação do prédio faz parte da adesão da instituição à campanha mundial Outubro Rosa. O movimento busca conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, tipo de tumor mais comum entre mulheres no Brasil. Só em 2015, ocorreram cerca de 57 mil novos casos no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Este é o quinto ano em que o TRF4 participa do movimento, contribuindo com ações que vão além da iluminação. Durante o mês de outubro, a Secretaria de Saúde do TRF4 promoverá outras atividades de conscientização, a exemplo da exposição de fotografias “Resiliência”, que trará nove trabalhos de Morgana Mazzon retratando mulheres de Porto Alegre que venceram a doença. A mostra está no 9º andar do tribunal.

Já no dia 22 de outubro será realizado o workshop “O que realmente importa?”. Promovido em parceria com a ONG Empodera Mulher, a dinâmica será voltada às servidoras do tribunal e promoverá um espaço de discussão e reflexão sobre cuidados com a saúde feminina.

As redes sociais do tribunal, como o Facebook e o Twitter, também estão engajadas na campanha, divulgando informações sobre o Outubro Rosa. Além disso, o portal do TRF4 também se “iluminará” no período, tendo seu layout pintado de rosa.

Mobilização – O mês de outubro é marcado por ações que chamam a atenção para a importância da detecção precoce do câncer de mama. O movimento surgiu na Califórnia (EUA) em 1997 e se difundiu em todo o mundo. Até hoje, o laço rosa é símbolo da luta contra a doença.

A realização de exames periódicos e a obtenção de diagnósticos precoces são importantes devido à alta taxa de mortalidade da doença: 12,10 óbitos a cada 100 mil mulheres, de acordo com o Inca. Já segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a mortalidade desse tipo de câncer aumentou 16,7% desde 1990.

O problema é especialmente sensível na 4ª Região da jurisdição federal: o Rio Grande do Sul é o segundo estado brasileiro com maior incidência da doença e Porto Alegre, a capital com mais casos, enquanto Paraná e Santa Catarina ocupam a quarta e a sexta posição, respectivamente.

Fonte: TRF4