Em 5 metros e 40 centímetros de comprimento por 1 metro e meio de altura, o painel em azulejo inaugurado na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na tarde desta terça-feira (10/6), resume a atuação do órgão em 20 anos de existência. “A Justiça é para todos e todas”, reforçou o presidente da Casa e do Supremo Tribunal de Justiça (STF), ministro Luís Roberto Barroso, ao descrever as imagens presentes na obra assinada pelo artista plástico Toninho Euzébio.
Junto com o vice-presidente do STF, ministro Edson Fachin, posicionou-se em uma extremidade da obra, enquanto o corregedor nacional de justiça, ministro Campbell Marques, e a secretária-geral do CNJ, Adriana Cruz, ficaram na outra ponta para descerrar a imagem que representa a atuação do órgão nas mais diversas camadas da sociedade. “Estão representados todos os gêneros de pessoas e grupos da sociedade brasileira, homens, mulheres, crianças, negros, brancos, indígenas, pessoas LGBTQIA+, maiorias e minorias que a Justiça procura atender da mesma forma”, enumerou Barroso.
Presente na solenidade, o autor Toninho Euzébio foi cumprimentado pelo presidente do CNJ, que agradeceu a sensibilidade no desenvolvimento do mural. Ao propor o painel para a sede do Conselho, o artista destacou na proposta que “o órgão atua para garantir a integridade, eficiência e transparência do Poder Judiciário, promovendo um sistema judicial mais justo e eficaz para a sociedade”, descreveu. Nesse contexto, está a frase “Justiça para Todos(as)”, onde a grafia se confunde no entendimento entre as vogais “a” e “o”, provocando a dupla leitura.

Em seguida à inauguração do painel, o ministro Barroso, acompanhado do corregedor nacional, lançou o livro comemorativo pelos 20 anos do órgão. Com 250 páginas, a publicação destaca a atuação do Conselho no aprimoramento do Poder Judiciário. Organizado pela Editora Justiça e Cidadania, em português e inglês, em 16 capítulos, a publicação aborda a criação, a instalação e a evolução do CNJ.
As páginas ainda registram a missão de aperfeiçoar o Judiciário, o papel da Corregedoria Nacional de Justiça, a garantia dos direitos humanos, desafios e soluções, além de traçar perspectivas para o futuro do órgão. Presente no evento, o presidente da Editora Justiça e Cidadania, Tiago Salles, enfatizou a importância da atuação do CNJ “em duas décadas de serviços que transformaram o modo de fazer justiça no país”, sublinhou. Ele ainda ressaltou que o livro “não só marca a história da instituição como pode contribuir como inspiração para os próximos desafios”.
Texto: Margareth Lourenço
Edição: Thaís Cieglinski
Revisão: Caroline Zanetti
Agência CNJ de Notícias