O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aprovou, no dia 6 de dezembro, proposta a aplicação da Justiça Restaurativa nas demandas encaminhadas à Comissão de Assédio Moral. A ação consiste na realização de círculos restaurativos para acolhimento das equipes do TJMG visando à melhoria do clima organizacional.
O 3º vice-presidente do TJMG, desembargador Newton Teixeira Carvalho, ressaltou a importância da iniciativa como possível caminho para a promoção da pacificação dos conflitos e do restabelecimento das relações pessoais no ambiente de trabalho. Para a juíza Maria Isabel Fleck, presidente da Comissão, a Justiça Restaurativa pode ser empregada com êxito nos ambientes de trabalho para superar casos de assédio moral e para criar ambiente de prevenção a esse tipo de ocorrência.
A coordenadora-geral do Comitê de Justiça Restaurativa do Tribunal, desembargadora Hilda Teixeira da Costa, destacou o caráter preventivo da iniciativa para melhorar os relacionamentos entres as partes. “Por meio do diálogo se faz o resgate da relação que se perdeu; é ouvindo as histórias que se percebe o outro”, enfatizou. Segundo ela, a participação nos círculos é voluntária e busca promover a escuta das pessoas envolvidas, com a garantia do sigilo e confidencialidade – princípios primordiais da Justiça Restaurativa.
Fonte: TJMG