Judiciário maranhense promove ações de acesso à leitura no sistema socioeducativo

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Foto: TJMA
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Com o objetivo de fortalecer políticas públicas de incentivo à leitura e à cultura no âmbito do sistema socioeducativo do Maranhão, autoridades do Poder Judiciário reuniram-se, em 29 de abril, com representantes da Fundação da Criança e do Adolescente do Maranhão (Funac), marcando mais um passo no processo de implementação do Acordo de Cooperação Técnica a ser celebrado entre o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), a Escola da Magistratura (Esmam), a Academia Maranhense de Letras e a Funac.

Durante o encontro, foram apresentados dados do Maranhão no Censo de Leitura no Socioeducativo, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça, além dos eixos estratégicos do Plano de Trabalho do acordo interinstitucional. A pauta tem como meta ampliar o acesso de adolescentes privados de liberdade a bens culturais, promovendo a leitura como ferramenta de inclusão, formação cidadã e redução da reincidência.

Na ocasião, foi feita a entrega de 412 livros, de 31 títulos diferentes, destinados às unidades socioeducativas maranhenses, doados pelo Grupo Editorial Record, a partir de uma parceria construída pelo programa Fazendo Justiça, que atua no âmbito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O coordenador-geral da Unidade de Monitoramento do Sistema Carcerário e Socioeducativo (UMF/TJMA), desembargador Ronaldo Maciel, defendeu a centralidade da leitura no processo de ressignificação de trajetórias de vida. “As pautas do socioeducativo precisam estar no centro das prioridades institucionais. Adolescentes e jovens devem ter a chance de mudar as rotas de seus destinos, e a leitura pode ser a chave para essas novas possibilidades”, avaliou.

O presidente da Academia Maranhense de Letras, desembargador Lourival Serejo, reafirmou o engajamento da instituição com a causa: “A leitura é uma janela, uma porta para outros mundos e realidades. Ao proporcionar esse acesso, estamos oferecendo mais do que livros: estamos abrindo possibilidades”, destacou.

Representando o programa Fazendo Justiça, o assistente técnico do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), João Paulo Diogo, destacou que a doação de livros integra uma estratégia nacional de valorização da cultura no sistema socioeducativo.

A presidente da Funac, Sorimar Sabóia, apresentou experiências exitosas em curso nas unidades socioeducativas, ressaltando a importância da leitura na construção de vínculos, no despertar de novos interesses e na valorização da autoestima dos adolescentes.

Também participaram do evento: o juiz coordenador da Divisão do Sistema Socioeducativo da UMF, José dos Santos Costa; o coordenador Executivo da UMF, Miguel Moyses; a chefa da Divisão do Sistema Socioeducativo da UMF, Ana Letícia Barbosa Lima; a diretora técnica da Funac, Lúcia Diniz; a diretora do Centro Socioeducativo Florescer, Lívia Almeida; o secretário-geral da Esmam, Carlos Belo, representando a diretora da Esmam, desembargadora Sônia Amaral; a supervisora da Biblioteca da Esmam, Manoelle Moraes; e as analistas judiciárias bibliotecárias Jakelina Portugal e Joseane Cantanhede.

Fonte: TJMA

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