O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) realizou, nessa segunda-feira (5/2), a primeira Oficina de Parentalidade de 2024, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), em parceria com a Associação de Terapia de Família de Goiás (Atfago). A oficina busca transformar a cultura do litígio em uma cultura de paz, incentivando a cooperação entre ex-cônjuges, abordando questões emocionais e práticas para promover ambientes familiares saudáveis.
O projeto iniciou o ano com inovações, introduzindo um formato híbrido que combina participação presencial e remota, via Zoom. Realizada mensalmente, há 10 anos, a oficina reuniu nesta segunda-feira (5/2); presencialmente mais de 40 pessoas e envolveu mais de 20 participantes on-line.
Iêda Machado, representando o Nupemec, expressou o compromisso de expandir a oficina para o interior do estado, visando proporcionar uma plataforma inclusiva para discutir questões familiares e fortalecer os laços parentais.
Eliane Pérez, presidente da Atfago, destacou a evolução ao longo dos anos, com a visão agora ampliada para abranger a relação entre pais e filhos, além de ressaltar a importância da participação, tanto presencial quanto on-line, enfatizando a confidencialidade e a interação ativa para a obtenção de certificados.
A oficina utiliza poesias, músicas e vídeos para enriquecer as discussões sobre temas como os impactos do divórcio na estrutura familiar, promovendo uma troca de experiências por meio de relatos pessoais e esclarecimento de dúvidas.
Temas sensíveis
A equipe que promoveu o curso, composta por terapeutas experientes, abordou temas sensíveis, como os desafios do divórcio, incentivando a reflexão sobre a responsabilidade de cada parte e os impactos nos filhos.
A psicóloga Glécia Santana, uma das facilitadoras, introduziu reflexões sobre relacionamentos e divórcio, utilizando imagens como metáforas e poesias para ilustrar a jornada emocional.
Já a psicóloga Ronissely Soares, trouxe informações sobre a experiência do divórcio para os filhos e elucidou o momento por meio de vídeos, demonstrando como os conflitos afetam a vida das crianças, compartilhando experiências profissionais.
Fonte: TJGO
