Artigo apresenta diagnóstico dos sistemas eletrônicos da Justiça e do MP de SP

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Edição mais recente da e-Revista CNJ trouxe artigos sobre os 5 eixos de gestão do ministro Luiz Fux à frente do CNJ. Arte: CNJ
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A digitalização do sistema judiciário é um processo que ganhou ainda mais força com a pandemia. Mas será que o que existe hoje é um sistema digital de fato ou apenas a digitalização de documentos? Esse é o tema do artigo Diagnóstico das plataformas dos sistemas eletrônicos do Poder Judiciário e Executivo brasileiro, de Rachel Lopes Queiroz Chacur, que integra a quinta edição da e-Revista do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O texto traz um diagnóstico das plataformas dos sistemas eletrônicos de informação e comunicação do Poder Judiciário e do Ministério Público do estado de São Paulo e da mesma circunscrição da Justiça Federal. O objetivo foi verificar a eficiência e a transparência da informação e comunicação de dados e processamento de autos no sistema eletrônico.

“É importante que haja maior cientificidade e emprego de técnicas e instrumentos aptos a  reformular os  sistemas e plataformas digitais e integradas para avançarem as propostas de implementação do sistema digital, com um diagnóstico prévio para o emprego dessas novas tecnologias de informação e de comunicação dos Tribunais de Justiça de cada unidade da Federação e  real implantação da inteligência artificial no Poder Judiciário”, defende a autora.

Chacur acredita ser urgente a reformulação das políticas públicas institucionais de processamento e estatísticas apoiadas em ações de governança compartilhada do público com o privado, com o  fim de avaliar a conformidade da gestão processual e prestar contas à sociedade civil.

e-Revista CNJ 

A Revista Eletrônica CNJ veicula trabalhos acadêmicos com foco no Poder Judiciário e prestação de serviços jurisdicionais no Brasil. Ela também publica julgados importantes do Plenário do Conselho. A edição atual apresenta 16 artigos que abordam os cinco eixos da Justiça, entre os quais, o incentivo ao acesso à justiça digital. Publicada semestralmente, a e-Revista do CNJ segue requisitos exigidos pelo sistema Qualis-Periódicos – gerenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A produção é coordenada pela Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica (SEP) do CNJ, cujo titular, Marcus Livio Gomes, é o editor-chefe da publicação. A organização é de responsabilidade do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) e todos os artigos enviados para apreciação são analisados tecnicamente por pareceristas anônimos, com doutorado na área e indicados pelo Conselho Editorial da e-Revista do CNJ.

Paula Andrade 
Agência CNJ de notícias