Arraial da Paternidade conta com 48 atendimentos agendados no Amapá

Você está visualizando atualmente Arraial da Paternidade conta com 48 atendimentos agendados no Amapá
Compartilhe

Recepcionados por um cenário de bandeirinhas coloridas e músicas de festa junina, dezenas de pais procuraram o 4º Arraial da Paternidade para realizar o reconhecimento voluntário de paternidade, uma ação do Programa Pai Presente, realizada na Casa da Justiça e Cidadania, em Macapá (AP). Foram realizados atendimentos já agendados de 48 processos, e abertos novos pedidos de reconhecimento voluntário.

Segundo a supervisora do programa, Euzinete Bentes, a busca pelos atendimentos é grande e o Judiciário estimula, com a prática, o vínculo paternal. “Este é um momento muito significativo na vida de toda a família, quando o pai reconhece legalmente o filho, afirmando assim a sua relação de paternidade”, diz.

A desembargadora Stella Ramos, coordenadora estadual da Infância e Juventude, enfatiza que o trabalho é realizado 365 dias por ano, em todas as unidades do Judiciário local. “Esse trabalho funciona o ano inteiro e sempre aproveitamos determinadas datas para chamar a atenção de quem não conhece o programa. É uma forma desburocratizada e acessível, visto que é totalmente gratuita e segura. Mas não estamos aqui somente para fazer registros. Nosso trabalho é aliado ao chamamento da importância de o pai estar presente na vida de seu filho”, disse.

Dois papéis – Em material informativo distribuído aos presentes, foi frisada a importância da presença do pai na criação e desenvolvimento do filho. O Judiciário do Amapá defende que é um grave erro afirmar que mesmo a mais dedicada das mães possa fazer os dois papéis: de mãe e pai.

“O Judiciário defende que é preciso estar ciente do compromisso e da relação indissolúvel que é a de pai e filho. Por isso, incentivamos a presença do pai no crescimento da criança. Mães, tios, avós, amigos, escolas e sociedade têm o dever de valorizar o pai e trabalhar incansavelmente para aproximá-lo dos filhos. A paternidade é tão importante quanto à maternidade”, afirmou a presidente do TJAP, desembargadora Sueli Pini.

Fonte: TJAP