Justiça do Trabalho da 8ª Região apresenta sistema de dados sobre sustentabilidade

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Foto: ASCOM8
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Representantes das unidades de sustentabilidade e de tecnologia da informação de diversos tribunais regionais do trabalho (TRTs) do Brasil foram apresentados, nesta terça-feira, 6, ao Sistema de Apuração de Indicadores de Sustentabilidade e Acessibilidade (PLSA). Com grande potencial para futuras parcerias entre os TRTs, o sistema desenvolvido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (Pará e Amapá) coleta e analisa dados relativos aos indicadores que regulamentam as políticas de sustentabilidade e de acessibilidade e inclusão.

Além de auxiliar na coleta de informações, o sistema também é um grande suporte para o planejamento e desenvolvimento de ações de sustentabilidade e acessibilidade. Em vigor desde janeiro de 2023, o sistema PLSA foi adotado em todas as áreas de atuação do TRT-8 e foi desenvolvido pela SETIN (Secretaria de Tecnologia da Informação) do tribunal em conjunto com a Coordenadoria de Relacionamento Institucional, Acessibilidade e Inclusão e Sustentabilidade (CORAS).

Antes do Sistema PLSA, os dados relativos aos indicadores eram coletados por meio de planilhas e processos administrativos. No entanto, o processo tornava-se mais demorado, havia uma dificuldade na retificação de dados e eram exigidos muitos passos para realizar uma tarefa simples. “É um gargalo que enfrentamos na Sustentabilidade como um todo, em todos os tribunais. A ideia [com o sistema] é que a gente tenha realmente uma melhoria no processo de trabalho porque sabemos que dá um trabalho muito grande”, apontou o coordenador da CORAS do TRT-8, Danilo Barbosa.

O objetivo da implantação da nova plataforma é acelerar a prestação de informações, além de concentrar todas as informações necessárias em um único ambiente, facilitando o acesso e a análise pela unidade gestora. Será ainda permitida uma melhor comunicação entre a área gestora e as unidades responsáveis pelas apurações a partir da chegada de notificações automáticas conforme o andamento da apuração.

A apuração é feita pelas diversas unidades do tribunal, responsáveis por monitorar os dados de sustentabilidade e acessibilidade, e podem ser mensais ou anuais, a depender das exigências de cada indicador. “O nosso trabalho já é facilitado pelo uso do sistema, por operacionalizar uma tarefa que seria muito mais desgastante, manual e levaria muito mais tempo, e ele pode potencializar também essa prática para os demais tribunais”, comemora a chefe da Seção de Sustentabilidade do TRT-8, Luisa Leão.

A reunião realizada na tarde desta terça-feira, 6, com representantes de outros tribunais do trabalho permitiu justamente que houvesse uma troca de informações e conhecimento sobre o sistema. Dúvidas e sugestões foram explanadas pelos representantes, que elogiaram e parabenizaram a iniciativa do TRT-8.

“Quando a gente compartilha com outros tribunais, nós temos um potencial tanto de obter sugestões pela experiência dos outros usuários, bem como a possibilidade de fazermos a integração desse sistema com o sistema do CNJ. Isso ainda é um plano, um desejo, algo que possamos vir a pleitear”, finaliza Luisa.

Fonte: TRT8

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