Explosão de casos de trabalho escravo doméstico na pauta do Link CNJ

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Foto: TV Justiça
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O trabalho escravo doméstico é tema do Link CNJ desta quinta-feira (9/6). O programa, que vai ao ar na TV Justiça às 21h, traz entrevistas com a procuradora do Trabalho Alline Pedrosa Oishi e com o cientista político e jornalista Leonardo Sakamoto.

O Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil, do Ministério do Trabalho e Previdência, contabiliza que, no ano passado, o Brasil teve uma explosão do número de casos de pessoas resgatadas em condições análogas a trabalho escravo fazendo serviços domésticos no meio urbano. Segundo a contagem oficial, 30 pessoas em serviço doméstico foram remidas do labor com condições análogas à escravidão pelas equipes de fiscalização de trabalho em cidades, 10 vezes a mais do que o ocorrido em 2020 (3 casos).

Em termos proporcionais, o percentual de trabalhadores domésticos resgatados passou de 0,8% em 2019 para 7,4% em 2020 do total dos casos de trabalhadores em condições análogas às de escravo encontrados pela inspeção do trabalho em espaços urbanos. Conforme o Painel, a fiscalização apurou cinco casos desse tipo de exploração em 2022. A imprensa reportou alguns episódios em diferentes partes do Brasil como ocorreu em abril em Santos (SP), principal cidade portuária nacional, e em fevereiro em Mossoró – a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.

A orientação do Poder Judiciário no combate à exploração do trabalho escravo é uma das responsabilidades assumidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em quase 17 anos de funcionamento. Nesse período, o trabalho escravo foi incluído na formação obrigatória dos magistrados, foi criado o Fórum Nacional do Poder Judiciário para Monitoramento e Efetividade das Demandas Relacionadas à Exploração do Trabalho em Condições Análogas à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas (Fontet) e o Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário.

Combate ao crime

No quadro Uma História, o juiz Jorge Eduardo Assad, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), conta um caso que ele julgou de trabalho escravo doméstico. O magistrado lembra que o combate a esse crime depende muito de denúncias de vizinhos, amigos e parentes das vítimas.

O programa ainda faz registro das últimas decisões do Conselho Nacional de Justiça e apresenta os destaques das redes sociais do CNJ. Além da transmissão da noite desta quinta, a edição do Link CNJ tem reprises programadas na TV Justiça na sexta (7h), sábado (12h), domingo (14h) e terça-feira (7h30); e também fica disponível no canal do CNJ no YouTube.

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Ficha Técnica

Link CNJ na TV Justiça
Toda quinta-feira, às 21h

Direção: Betânia Victor Veiga

Equipe CNJ:
André Mota
Daniel Noronha
Gilberto Costa
Gustavo de Oliveira
Hudson Cerqueira
Hugo Santos
Jônathas Seixas
Jhonatan Alves
Juliana Freitas
Juliana Neiva
Luis Marcos
Marcelo Silva
Ricardo da Costa
Thaís Cieglinski

Produção: Bárbara Andrade e Lívia Faria
Apresentação e edição de texto: Guilherme Menezes
Edição de imagens: Patrick Gomes
Cabelo e maquiagem: Lia Brandão
Figurino: Talitha Oliveira
Operadores de câmera: Luís Marcos e Orlando Santos
Diretor de imagem: Éster Domingos
Operador de áudio: Jhonatan Alves
Operador de teleprompter: Wendel Pereira
Operador de VT: Rogério da Cruz
Núcleo de programação: Rosa Wasem
Núcleo técnico: Fábio Guedes
Núcleo de produção de programas: Flávia Soledade
Supervisão: Coordenadoria de Gestão da TV e Rádio Justiça / Secretaria de Comunicação Social STF

Agência CNJ de Notícias

Reveja a edição no canal do CNJ no YouTube

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