Demanda por cursos on-line oferecidos pelo CNJ triplica durante a pandemia

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A demanda pelos cursos on-line oferecidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) triplicou durante o período da pandemia. De março a agosto de 2020 foram registradas mais de 52,6 mil pessoas inscritas, entre servidores do Poder Judiciário e cidadãos. No mesmo período do ano passado, o número não chegava a 18,5 mil. A oferta de novas capacitações e o trabalho remoto foram apontados como motivadores do aumento.

“Uma junção de fatores gerou esse resultado. Este ano tivemos cursos novos que geraram muito interesse do público. Além disso, a cada ano mais pessoas ficam sabendo dos cursos oferecidos pelo CNJ. E o fato das pessoas estarem em casa por causa da pandemia aumentou o interesse por cursos on-line, o que é o nosso forte”, avaliou Diogo Albuquerque, chefe do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário do CNJ (CEAJud).

O curso com maior interesse o público foi de “Nivelamento dos servidores do Poder Judiciário”, com mais de 15 mil participantes. Nesse treinamento, os alunos se capacitam em temas que propiciem o domínio de competências necessárias para a melhoria das práticas profissionais, como conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional, indicadores do Sistema de Estatística do Poder Judiciário e Tabelas Processuais Unificadas. São 24 horas-aula, no formato autoinstrucional.

O curso oferecido em parceria com o Supremo Tribunal Federal (STF EDUCA) “Introdução ao Direito Constitucional e ao Controle de Constitucionalidade” foi o segundo mais procurado, com mais de 8,4 mil inscritos. Em terceiro lugar está o de atualização gramatical, com mais de 7 mil participantes.

Comunidade

Entre os cursos oferecidos para toda a comunidade está a Oficina de Pais e Mães, que contou com mais de 4 mil pessoas inscritas. O curso tem como foco casais que passa pelo divórcio, sobretudo quando há filhos. O intuito é ajudá-los a entender os efeitos da separação e superar dificuldades geradas pela mudança. Também em parceria com o Supremo Tribunal Federal, o curso “STF EDUCA – Quando nasce um pai: orientações básicas sobre paternidade responsável” contou com mais de 700 inscritos no período.

Depoimentos

José Roberto Poiani, juiz titular da Vara da Infância e Juventude de Uberlândia-MG e membro da coordenadoria da infância e juventude do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foi um dos 192 participantes de um dos novos cursos lançados este ano, o “Marco Legal da Primeira Infância e suas implicações Jurídicas”.  Ele elogiou o conteúdo e a organização das aulas. “Achei o curso excelente. Muito bem estruturado, muito bem tutoriado e com conteúdo de excelente qualidade. Tivemos a oportunidade de compartilhar experiências e conhecimentos com colegas de outros estados e, acima de tudo, conhecer um pouco mais sobre o Marco Legal da Primeira Infância e a prioridade do Sistema de Justiça, que é essa fase tão importante da vida do ser humano”, contou.

“Foi um dos melhores cursos da minha vida”, enfatizou Debora de Oliveira Lima, técnica judiciária no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e aluna do treinamento de Mediação. “É um curso muito bem estruturado, em especial com os desafios colaborativos, no qual só podíamos ver as respostas dos colegas depois de postar a nossa para evitar espelhamento sem esforço. O conteúdo também foi excelente. Os monitores que nos acompanharam são muito atenciosos. Os vídeos, de altíssima qualidade. Foi muito bom”, completou.

Inscrições abertas

Muitos cursos ainda estão com as inscrições abertas e não dependem de formação de turmas para serem concluídos. Todos são gratuitos, no formato Educação A Distância (EAD). Para acessar a lista de opções, basta clicar aqui.

Paula Andrade 
Agência CNJ de Notícias  

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