O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) concluiu nesta sexta-feira (24) mais um curso de habilitação para teletrabalho. Com carga horária de 20 horas e iniciado na última quarta-feira (22), o curso foi direcionado a 35 servidores do Poder Judiciário, incluindo candidatos ao teletrabalho, diretores de departamento (chefes imediatos dos postulantes), gestores e servidores interessados em conhecer o programa.
O curso foi coordenado pela Escola de Aperfeiçoamento do Servidor (Eastjam) e durante as aulas foram abordados conceitos, impactos e modelos de teletrabalho no serviço público; metas de produtividade exigidas; perfil e características do servidor em teletrabalho; acesso remoto a equipamentos; fluxo de procedimentos administrativos, dentre outros temas.
No curso, os participantes também conheceram especificidades das Resoluções nº 04/2017 do TJAM e nº 227/2016 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que regulamentam a realização de teletrabalho em âmbito estadual e nacional e tiveram a oportunidade de conversar com uma teletrabalhadora do Judiciário Estadual em teletrabalho na cidade de Curitiba-PR.
O Tribunal de Justiça do Amazonas implementou o teletrabalho, de forma experimental, no ano de 2017 e com a devida aprovação do Tribunal Pleno da Corte deu continuidade ao programa neste ano de 2018. Atualmente, 28 servidores estão desempenhando suas funções em sistema de teletrabalho.
Para o melhor gerenciamento e acompanhamento dos objetivos propostos pelo programa, a atual presidência do TJAM instituiu, no último dia 9 de agosto, por meio da Portaria nº 1908 a “Comissão de Acompanhamento, Gestão e Controle do Teletrabalho/TJAM” que é presidida pela desembargadora Nélia Caminha Jorge e que tem a participação da desembargadora Carla Maria Santos dos Reis, além de dois servidores coordenadores e quatro servidores membros.
O curso de habilitação realizado nesta semana, teve como palestrantes o mestre em Administração Pública Mauro Saraiva; o especialista em Direito Processual Civil, Fernando Todeschini; a profissional com MBA Executivo em Administração, Izabella Figueira; a especialista em Qualidade de Vida e Ginástica Laboral, Renata Gonçalves; a especialista em Avaliação Psicológica, Aline Gomes; o tecnólogo e MBA em Gerenciamento de Projetos, Eduardo Pinheiro e a mestre em Processos Psicológicos e Saúde, Wiulla Garcia.
Conforme Resoluções, os servidores do Judiciário Estadual devidamente habilitados (concluírem o curso) e que forem selecionados para participar do programa trabalharão no modelo de home office, deverão apresentar relatórios de atividades realizadas de forma rotineira a seus superiores e deverão, obrigatoriamente, registrar produtividade superior à dos servidores presenciais, estar disponível para comunicação com seus gestores. Deverão, também, contar, em sua residência, com uma estrutura tecnológica com computador e itens tecnológicos complementares citados no edital.
Nesta sexta-feira (24), último dia de curso, os 35 participantes acompanharam a palestra “Avaliação do trabalho; comunicação, feedback e convivência em grupo”, “Cumprimento de metas e Produtividade” em também tiveram a oportunidade de dialogar, por videoconferência, com a servidora Deise Cunha, que mora em Curitiba-PR e que há seis meses é teletrabalhadora do TJAM. Na oportunidade, os cursistas observaram o relato da referida servidora sobre sua experiência de seis meses no teletrabalho esclarecendo dúvidas e obtendo orientações práticas.
Os servidores Marcelo Henrique dos Santos e Helândia Lima dos Santos participaram do curso e iniciarão o teletrabalho. Casados, eles estavam licenciados do Judiciário Estadual por interesse particular e encontraram no programa de teletrabalho uma oportunidade de se reintegrar ao Tribunal. “Acreditamos que o programa, com uma estrutura sólida e metas muito claras, é benéfico tanto para o órgão quanto para os servidores. Com o teletrabalho, temos a oportunidade de retomar nossas funções e servir o Judiciário”, disse Marcelo dos Santos.
Fonte: TJAM