Profissionais da Polícia Judicial participam de estágio em Inteligência

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Foto: Arquivo pessoal
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De 16 a 20 de agosto, 30 servidores, inspetores e agentes da Polícia Judicial de vários tribunais participaram do Estágio em Inteligência na Escola de Inteligência Militar do Exército (EsIMEx). A ação de capacitação permitiu o debate e a reflexão sobre a atividade, para promover ainda maior segurança às pessoas e bens do Judiciário.

Instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Sistema de Inteligência de Segurança Institucional do Poder Judiciário define a atividade de Inteligência como o exercício permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais e potenciais aos ativos do Judiciário, orientadas para a produção e salvaguarda de conhecimentos necessários ao processo decisório no âmbito da segurança institucional.

A iniciativa de qualificação dos profissionais foi gerenciada pelo Comitê Gestor do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, com o apoio do Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário. A solenidade de encerramento contou com a presença da juíza auxiliar da Corregedoria do Tribunal Superior do Trabalho Roberta Ferme Sivolella, e do diretor do CNJ, Luiz Octávio de Carvalho Penna, integrantes do Comitê Gestor.

Segundo o agente da Polícia Judicial e chefe da Divisão de Segurança do CNJ, Rogério Triani, que foi o orador da turma, a atividade de inteligência ainda está começando a ser implementada no Judiciário e há muitos desafios. “Ainda temos muito a caminhar na busca da luz do conhecimento dessa complexa e fundamental atividade de inteligência, a fim de que possamos, cada vez mais qualificadamente, assessorar nossas autoridades para que possam, verdadeiramente, tomar suas decisões e julgar com autonomia e independência.”

Triani ainda destacou a importância de as pessoas participantes do estágio seguirem aprofundando os conhecimentos e destacou o papel relevante que a segurança institucional do Judiciário tem na sociedade. “Façamos todo nosso esforço a fim de que os magistrados possam, com autonomia e imparcialidade desempenhar suas funções básicas, quais sejam: a solução de litígios, controle da constitucionalidade das leis, tutela dos direitos fundamentais e garantia da preservação e desenvolvimento do Estado Constitucional e Democrático de Direito contemplado na Constituição de 1988, única e legítima forma de dar voz à sociedade.”

Agência CNJ de Notícias