Desembargador Rui Ramos (TJMT) é o novo juiz auxiliar da Corregedoria

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O desembargador Rui Ramos Ribeiro, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT), foi nomeado pela ministra Nancy Andrighi como juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça. O magistrado, que já vinha colaborando com órgão desde o início da gestão Andrighi, em agosto 2014, continuará responsável pela coordenação do Programa de Aceleração de Julgamentos (PAJ) no Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF1), sediado em Brasília, e por acompanhar e fiscalizar a implementação das Metas da Corregedoria de 2016, voltadas ao aprimoramento dos Juizados Especiais.

Além de coordenar o PAJ, o desembargador conduziu o trabalho dos Coordenadores de Controle Regional das Cinco Regiões (CCR5) nos estados do Centro-Oeste e em Minas Gerais. A iniciativa foi a primeira correição em nível nacional já realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com desembargadores indicados pela ministra Nancy Andrighi, verificando in loco o andamento de processos disciplinares contra magistrados em todos os Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais Federais (TRFs) e Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs).

“Desde o começo da gestão da ministra Nancy Andrighi pude perceber que o trabalho desenvolvido na Corregedoria é especial. Identifico-me com as propostas e os métodos da corregedora. Essa experiência está sendo muito importante para minha formação jurídica e a minha carreira como magistrado”, avaliou o desembargador.

Magistrado por vocação – Natural de Bauru, a 326 km de São Paulo, Rui Ramos Ribeiro se graduou na Faculdade de Direito da cidade, onde também atuou como advogado por quatro anos antes de ser aprovado no concurso para juiz do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, em 1986. Paralelamente ao certame para ingressar na magistratura, também concorria a uma vaga no Ministério Público de São Paulo. Acabou optando por deixar seu estado para exercer a função de juiz no interior mato-grossense.

“Na época eu percebi que iria ter uma utilidade maior trabalhando como magistrado no interior”, disse. O desembargador acumulou larga experiência atuando como juiz numa região erma, de infraestrutura deficiente e num período em que as modernas tecnologias de comunicação não existiam. Foi responsável, entre outras, pelas Comarcas de Pontes e Lacerda, Diamantino e Cárceres, mas constantemente acumulava processos que tramitavam em outras Comarcas.

Como juiz de 1º Grau no interior mato-grossense, teve de lidar com causas que iam de questões agrárias e indígenas, envolvendo garimpos ilegais, e o crime organizado, em especial o tráfico de drogas, chegando até a questões trabalhistas e previdenciárias por meio da competência delegada. Em 1992, foi promovido e passou a atuar em Cuiabá.

Na capital mato-grossense, foi corregedor-geral de Justiça, diretor da Escola da Magistratura e chegou a presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em dezembro de 2004, alcançou o cargo de desembargador da Corte estadual.

Aos 57 anos, além da atuação jurisdicional, Rui Ramos Ribeiro também é professor de Direito Penal na Universidade de Cuiabá, onde leciona desde 1994. Também já atuou como instrutor na formação de Oficiais da Polícia Militar de Mato Grosso. Além do bacharelado em Direito, o desembargador é pós-graduado em Gestão Judiciária pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).