Cejusc e associação de cegos atuam na reciclagem de papéis no Piauí

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Com a presença do juiz titular da 1ª Vara Criminal de Teresina e diretor do fórum, Carlos Hamilton Bezerra, foi lançada na manhã da segunda-feira (14/11), no auditório do Pleno do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) o programa Auriana Cabral Sousa: Fortalecendo a Cidadania, desenvolvido pela equipe de estagiárias de serviço social do Nupemec e do Cejusc. O projeto tem como objetivo fornecer elementos que possibilitem a conscientização dos servidores sobre a construção de hábitos sustentáveis, melhorando as condições ambientais e o bem-estar humano.

Estiveram também presentes ao lançamento as proponentes do programa as estagiarias Ana Carla Rabêlo, Dryelly Val, Marion Sampaio, Yanndra Amorim, oriundas do convênio entre o TJPI e o Instituto Camilo Filho; Maria Lila Castro, do Cejusc-Nupemec, representantes da Associação dos Cegos do Piauí (Acep), Walberson Moraes, Antenilton Marques e Eusaelena Andrade; além de familiares da homenageada Auriana Cabral Sousa.

A equipe de estagiárias do Cejusc/Nupemec, observando necessidade em dar um destino ao reaproveitamento do papel descartado diariamente pelo fórum, buscou a Acep, entidade que mantem ação de responsabilidade socioambiental com reaproveitamento de papéis em reciclagens ou impressões em braile, como uma forma de contribuir com a melhoria de vida de pessoas com deficiência visual. Recipientes destinados à coleta de papel, devidamente identificados, serão dispostos em todos os andares das unidades judiciárias do TJPI, coletando papel em condição de ser reciclado, a ser destinado à Acep.

Contribuição – O juiz Carlos Hamilton Bezerra chamou a atenção para a ação na sua importância como atitude social. “Uma pequena parte do que podemos fazer, se quisermos realmente fazer, e se cada um fizer sua parte chegaremos bem mais longe, atingiremos algo bem maior”, salientou. 

O programa homenageia a assistente social Auriana Cabral Sousa, cega devido à diabetes e que tornou-se símbolo da luta dos deficientes visuais por inclusão, ao enfrentar barreiras para assumir concursos públicos nos quais era aprovada.

Fonte: TJPI