Profissionais de TI têm mais de 50 vagas em aberto para atuar no Programa Justiça 4.0

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Foto: Banco de Imagens/CNJ
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Profissionais de tecnologia da informação têm a oportunidade trabalhar no desenvolvimento de soluções do Programa Justiça 4.0, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Ao todo, estão abertas 56 vagas, com prazos de inscrição encerrando entre os dias 1º e 8 de abril.

As oportunidades são para analista de inteligência artificial (1 vaga), analista de testes sênior (18 vagas), desenvolvedor front-end pleno (14 vagas), desenvolvedor front-end sênior (4 vagas) e desenvolvedor back-end pleno (19 vagas). O trabalho é executado em home office. Não há exigência de dedicação exclusiva, mas a pessoa selecionada deverá reservar oito horas diárias em horário comercial para atuar no programa. A contratação se dará pelo Pnud, na modalidade de National Personnel Services Agreement (NPSA), com salários competitivos, de acordo com o mercado. Para se candidatar, é obrigatório preencher o Formulário P11.

Lançado em 2020, o Justiça 4.0 envolve ações e projetos de transformação digital do Judiciário. As pessoas que serão contratadas vão atuar no desenvolvimento de soluções e sistemas para integrar todos os tribunais do país em uma plataforma única, a Plataforma Digital do Poder Judiciário. A Plataforma é um ambiente multisserviços que opera em nuvem para unificar a tramitação de processos judiciais de tribunais de todo o país. Além de integrar os sistemas processuais, ela fornece novas funcionalidades, como a busca integrada em bases de dados, modelos de inteligência artificial para maior agilidade da prestação jurisdicional e ferramentas para apoiar a gestão da magistratura.

Analista de inteligência artificial

A pessoa selecionada será responsável por prover suporte técnico especializado para consolidação de dados e inteligência artificial das soluções tecnológicas do Justiça 4.0, incluindo o levantamento de aspectos técnicos e de desenvolvimento de produto, registro e monitoramento de ações, suporte no desenvolvimento de pipelines de dados estruturados e não estruturados, modelos de aprendizagem de máquina, em especial de Processamento de Linguagem Natural, entre outros. As inscrições podem ser feitas até 5 de abril.

Entre as competências desejáveis, estão experiência com bancos de dados, desenvolvimento de soluções de IA, implantação de ferramentas para extração e consolidação de bases de dados, processos de ciência de dados, desenvolvimento em Python e SQL e conhecimentos de processos de ETL. É necessário ter ensino médio completo e no mínimo seis anos de experiência relevante. Caso o candidato tenha graduação, especialmente nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas, o tempo mínimo de experiência cai para três anos.

Analista de testes sênior

Serão selecionados 18 pessoas que estarão responsáveis por garantir a qualidade (QA – Quality Assurance) das soluções tecnológicas. Elas contribuirão para as fases de definição de requisitos funcionais, experiência de usuários e usuárias e implementação do front-end. O prazo das inscrições também vai até 5 de abril.

É necessário ter ensino médio completo e, no mínimo, oito anos de experiência com desenvolvimento de softwares ou atuação profissional/acadêmica em tecnologia. Caso o candidato tenha graduação nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou relacionadas, o tempo mínimo de experiência é reduzido para quatro anos.

Desenvolvedor back-end pleno

As 19 pessoas que vão atuar nessa função serão responsáveis pelo desenvolvimento dos artefatos de back-end integrantes das soluções tecnológicas e oferecerão suporte à modelagem de requisitos e artefatos e ao desenvolvimento, empregando linguagem Java e framework Spring Boot. As inscrições podem ser feitas até 8 de abril.

É necessário ter ensino médio completo e no mínimo sete anos de experiência relevante. No caso de pessoas com graduação nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas, o tempo de experiência é de quatro anos.

Desenvolvedor front-end pleno

Serão selecionadas 14 pessoas que irão desenvolver a interface gráfica das soluções tecnológicas do Justiça 4.0. Elas vão codificar os artefatos necessários para atender aos requisitos funcionais e não funcionais da solução, empregando processos de desenvolvimento, arquitetura de software, padrões de projeto, linguagens de programação e ferramentas previamente definidas. As inscrições para essa vaga encerram na sexta-feira (1º/4).

É necessário ter ensino médio completo e no mínimo sete anos de experiência relevante. No caso de pessoas com graduação nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas, o tempo de experiência é de quatro anos.

Desenvolvedor front-end sênior

As quatro pessoas selecionadas serão responsáveis por desenvolver a interface gráfica das soluções tecnológicas, com a codificação de artefatos, usando Angular e TypeScript, para atender aos requisitos funcionais e não funcionais da solução, empregando processos de desenvolvimento, arquitetura de software, padrões de projeto, linguagens de programação e ferramentas previamente definidas. As inscrições serão recebidas até sexta-feira (1º/4) também.

É necessário ter ensino médio completo e no mínimo sete anos de experiência relevante. No caso de pessoas com graduação nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação e áreas correlatas, o tempo de experiência é de quatro anos. Entre as competências e habilidades desejáveis, estão: experiência no framework Spring Boot e Node.js, desenvolvimento de interfaces conectadas a APIs REST, desenvolvimento de componentes visuais e uso de bibliotecas de componentes visuais (Angular Material, Prime NG e similares).

Agência CNJ de Notícias

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