Pessoas com deficiência vão digitalizar processos no Judiciário capixaba

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Foto: TJES
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Teve início, nessa segunda-feira (1º/8), a digitalização de processos do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). O trabalho será realizado por cerca de 100 pessoas com deficiência, em sua maioria surdas, em parceria com o Centro de Treinamento de Educação Física Especial (Cetefe). A organização social atua com reabilitação, educação física, treinamento esportivo, inclusão social e acessibilidade de pessoas com deficiência.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Fabio Clem de Oliveira, destacou a importância da parceria. “Estamos profundamente satisfeitos de fazer parte dessa oportunidade de inserção de vocês no mercado de trabalho, mas, muito mais do que isso, pela colaboração que temos certeza que todos vocês têm condições de nos dar.”

A equipe foi dividida em dois grupos, que trabalharão em turnos das 7h às 13h e das 13h às 19h. Os primeiros autos a serem digitalizados serão os da Corregedoria Geral do TJES. Após, serão os da 1ª Vara Cível de Vitória, cuja titular é a juíza auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça, Trícia Navarro.

“O nosso Tribunal está dando um salto de tecnologia e o trabalho de vocês vai ser fundamental para que a gente saia do patamar de um dos piores do Brasil para um dos melhores. Precisamos de vocês para atingir esse objetivo”, ressaltou Trícia Navarro.

O desembargador Pedro Valls Feu Rosa, que preside o Comitê Gestor de Tecnologia da Informação e da Comunicação do TJES agradeceu à magistrada pela iniciativa. “Muito obrigado à dra. Trícia Navarro que teve a ideia de contratá-los e fazer todo esse movimento e muito obrigado a todos vocês.”

Oportunidade

Os novos colaboradores e colaboradoras do Judiciário capixaba destacaram a importância de participarem do projeto. “A gente tem muita dificuldade com trabalho e isso vai ajudar muito, vou aprender muito”, afirmou Juliana Carlos Pereira.

“É o meu primeiro emprego depois que me acidentei e tem sido muito difícil pra mim”, contou Gabriel, que também vai atuar na digitalização. “Independente da nossa deficiência, todos temos alguma dificuldade mas essa dificuldade é superada. Estamos aqui para realmente mostrar isso, que a gente também pode prestar um serviço de qualidade independente da situação que enfrentamos.”

Fonte: TJES

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