Justiça do Trabalho gaúcha, do Pará e do Amapá compartilham ferramentas tecnológicas

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Foto: Ascom TRT4
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O propósito de aprimorar atividades e serviços por meio de inovações tecnológicas uniu tribunais trabalhistas de dois extremos do país: os tribunais regionais do Trabalho da 4.ª Região (RS) e da 8.ª Região (PA/AP).

Uma comitiva do Pará e do Amapá visitou, na manhã de sexta-feira (20/6), a sede do TRT gaúcho. Compareceram ao tribunal: a presidente do TRT-8, desembargadora Sulamir Palmeira Monassa de Almeida; o corregedor regional, desembargador Luis José de Jesus Ribeiro; o secretário-geral da Presidência, Rodopiano Neto; a secretária da Corregedoria, Liliane Cohen Calixto; e o secretário-geral judiciário, Heitor Júnior. O grupo também esteve no Rio Grande do Sul, na semana passada, para participar da 5.ª Reunião Ordinária do Coleprecor, em Canela.

Os visitantes foram recebidos pelos desembargadores e pelas desembargadoras da Administração do TRT-4: Ricardo Martins Costa (presidente), Alexandre Corrêa da Cruz (vice-presidente), Laís Helena Jaeger Nicotti (corregedora regional) e Maria Madalena Telesca (vice-corregedora regional). Também participaram do encontro o juiz auxiliar da Presidência, Rodrigo Trindade; a juíza auxiliar de execução, Adriana Seelig Gonçalves; e gestores de diferentes áreas do tribunal.

O TRT-8 solicitou a visita para conhecer alguns projetos e ferramentas do TRT-4 que possam ser aproveitados no Pará e no Amapá. Em uma reunião no Salão Nobre da Presidência, o TRT-4 apresentou, a pedido do TRT-8, os seus procedimentos de promoção, remoção e lotação de juízes e juízas no primeiro grau; painéis de business intelligence que monitoram uma série de aspectos na área judiciária e na administrativa; e os robôs desenvolvidos para automatizar tarefas burocráticas na atividade jurisdicional. Também houve uma troca de experiências sobre o projeto Garimpo, que busca identificar valores em contas vinculadas a processos arquivados definitivamente e transferi-los aos beneficiários.

Ao final da reunião, os dirigentes do TRT-8 e do TRT-4 assinaram o convênio para o compartilhamento do Galileu, solução desenvolvida pelo tribunal gaúcho. Trata-se de um um assistente com tarefas de inteligência artificial que realiza a leitura automática de peças processuais. A partir disso e de dados estruturados, o Galileu sugere minutas de relatórios, sumarização de tópicos e estruturação ordenada da decisão. Na sequência, para cada capítulo da minuta, apresenta textos potenciais para subsidiar a fundamentação. Para tanto, vale-se do PangeaGab, um banco de dados validado pelo magistrado, com seus textos de gabinete, precedentes qualificados e avaliações de jurisprudência consolidada no TST.

União Norte e Sul

A presidente do TRT-8 destacou que as soluções tecnológicas devem aprimorar o trabalho interno de servidores — atualmente muito sobrecarregados — e os serviços à sociedade. “É uma oportunidade ímpar estarmos aqui, buscando esse aprimoramento. Nós também compartilharemos esse conhecimento com outros colegas da região. O que significa isso? A união da força trabalhista brasileira”, disse a desembargadora Sulamir.

O desembargador Martins Costa, por sua vez, salientou que a parceria reflete uma realidade da Justiça do Trabalho, que é a integração entre os tribunais. “Nós estamos fazendo um convênio entre o Norte e o Sul. Este momento é muito significativo e histórico. O TRT-4 também precisa do TRT-8 para se desenvolver. A expansão da tecnologia também se dá pelo compartilhamento. É assim que se constrói e se aperfeiçoa. Queremos continuar com essa parceria, que nos honra e fortalece a nossa Justiça”, declarou o presidente do TRT-4.

Fonte: TRT-4

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