Fórum debate proposta sobre destinação de recursos de ações civis públicas

Você está visualizando atualmente Fórum debate proposta sobre destinação de recursos de ações civis públicas
1ª Reunião Fórum Nacional das Ações Coletivas. Foto: Ana Araújo/Ag. CNJ
Compartilhe

O Fórum Nacional das Ações Coletivas teve, na terça-feira (30/1), a sua primeira reunião do ano para discutir uma proposta de resolução dos procedimentos e medidas para a destinação de bens e valores decorrentes de decisões judiciais em causas cíveis referentes a danos coletivos.

Os magistrados estudam, de forma conjunta a integrantes do Ministério Público e do meio acadêmico, uma minuta que estabeleça um protocolo a ser seguido pelos juízes e juízas. “O objetivo é trazer mais segurança jurídica especialmente nas causas que tenham também a destinação de valores por causa de condenações em ações civis públicas”, explica o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Pablo Coutinho Barreto. O procurador está à frente do fórum criado em dezembro, na gestão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso.

O conselheiro Marcello Terto e Silva e juízes auxiliares da Presidência do Conselho e da Corregedoria Nacional também integram o fórum. Durante a reunião, os participantes fizeram sugestões à minuta de proposta de resolução conjunta, trabalho que será conduzido pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Alberto Balazeiro, membro do colegiado.

O Fórum

Composto por representantes do CNJ e do CNMP – incluindo tribunais e procuradorias – o grupo também tem participação de membros da academia e da sociedade civil. De caráter permanente, o colegiado foi criado pela Resolução CNJ n. 138/2011, atualizada pela Resolução CNJ n. 326/2020. Sua composição foi definida pela Portaria Presidência CNJ n. 363/2023.

De acordo com o normativo, o Fórum tem a responsabilidade de, entre outros, monitorar o desenvolvimento e os resultados de demandas judiciais que discutam questões relacionadas à tutela jurídica de interesses difusos, coletivos em sentido estrito e individuais homogêneos. Além disso, deve elaborar estudos e avaliações para encaminhar propostas de práticas concretas e orientações para aperfeiçoar normativas cujos escopos sejam a prevenção e resolução de controvérsias ligadas aos direitos coletivos.

Texto: Mariana Mainenti
Edição: Beatriz Borges
Agência CNJ de Notícias

Macrodesafio - Aperfeiçoamento da gestão administrativa e da governança judiciária