Equidade Racial

O conjunto de iniciativas voltadas à equidade racial reflete uma virada institucional importante, na qual o Judiciário passa a reconhecer e enfrentar as desigualdades históricas que afetam a população negra, especialmente no que se refere à sua sub-representação e à persistência de práticas discriminatórias. Nesse contexto, o CNJ tem desempenhado um papel estratégico na formulação de normas, pactos e instrumentos de monitoramento, que visam garantir uma atuação mais justa, inclusiva e comprometida com os direitos humanos.

Destaques

Reconhece a sub-representação racial e estabelecer ação afirmativa inédita no Judiciário, com reserva de 20% das vagas oferecidas nos concursos para ingresso na magistratura para pessoas negras.

https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2203

Finalidade de viabilizar a preparação de pessoas negras e indígenas para concorrer a vagas em concursos públicos da magistratura, com iniciativas como acesso a cursos preparatórios e pagamento de bolsas de estudo.

https://www.cnj.jus.br/poder-judiciario/concursos-processos-seletivos/programa-cnj-de-acao-afirmativa-para-ingresso-na-magistratura/

Representou um avanço estratégico, com metas concretas, instrumentos de monitoramento e desdobramentos estruturantes, como o Painel de Monitoramento Justiça Racial e o Prêmio de Equidade Racial.

https://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/direitos-humanos/pacto-nacional-do-judiciario-pela-equidade-racial/

Institui o Protocolo para Julgamento com Perspectiva Racial, elevou a discussão ao plano das decisões judiciais, promovendo uma Justiça mais sensível às desigualdades raciais

https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/5860

Institui a Política Judiciária Nacional de Atenção às Comunidades Quilombolas, ampliou o alcance da política de equidade, incorporando o diálogo com comunidades tradicionais e reforçando o compromisso com o acesso à Justiça.

https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/5904