Comarca de Santo Antônio, em Mato Grosso, conclui migração para o PJe

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Foi concluída a implantação do projeto-piloto do Processo Judicial Eletrônico (PJe) na Comarca de Santo Antônio de Leverger (MT) na terça-feira (16/2). A migração do Sistema Projudi para o PJe ocorreu há cerca de dois meses no Juizado Especial Cível da Comarca e, a partir de agora, a equipe técnica da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (TI) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) continuará a dar suporte à unidade a distância.

Segundo o instrutor do PJe, Rosivaldo Rodrigues, a entrega do termo foi feita porque os servidores da comarca já estão aptos a operar o sistema. “O treinamento feito tanto no tribunal como in loco foi bastante positivo. Hoje, os servidores têm condições de gerir a ferramenta em toda sua potencialidade e estão prontos para andar sozinhos”, justifica.

Na avaliação do juiz titular do Fórum de Santo Antônio de Leverger, Alexandre Chiovitti, a palavra central que representa o novo sistema é celeridade. “Estamos utilizando uma ferramenta que veio para somar com o trabalho dos servidores do Judiciário, que tem refletido a modernização processual de forma ágil e segura. Estamos envaidecidos em ser os primeiros a pôr em prática esta iniciativa do Tribunal de Justiça. Ganhamos nós e todos os nossos jurisdicionados”, enfatiza.

Para a gestora judiciária Marly Savassa, o PJe é um divisor de águas frente às demandas da sociedade. “Hoje, conseguimos dar andamento aos serviços com mais rapidez, pois quando faço um documento no PJe não é necessário imprimir para dar continuidade ao trâmite. É registrada a assinatura digital e ele segue virtualmente até o oficial de Justiça, que faz este trabalho para o cumprimento da ordem”, destaca.

Facilidade – Marly, uma das servidoras que opera o sistema na comarca, pontua ainda a facilidade de uso. “No começo, tive receio do PJe, mas hoje que aprendi a lidar com ele. Posso dizer que é mais fácil trabalhar com o PJe que com o Projudi. O resultado direto que vimos aqui é que quanto mais o processo acelera, menos gente vem ao balcão do fórum em busca de respostas para seu problema”, ressalta. Outra vantagem citada pela gestora quanto à implantação é a otimização de recursos, por gastar menos papel, menos tonner para impressão e também é preciso menos servidores para o serviço.

As próximas unidades a receber o PJe são Cáceres (1º de março), Lucas do Rio Verde (22 de março), Rondonópolis (12 de abril) e Sorriso (19 de abril). O plano completo de implantação do PJe será divulgado no primeiro semestre. A expectativa é de chegar a 51% das comarcas até dezembro. Atualmente, o PJe funciona em 25 unidades judiciárias de primeiro grau e nas Turmas de Câmaras Cíveis Reunidas de Direito Público e Coletivo, além da Terceira e Quarta Câmaras Cíveis de Direito Público do TJMT.

A plataforma suporta quase 25 mil processos em trâmite estado. Até 2018, todas as unidades judiciárias de primeiro e segundo grau deverão utilizar o PJe.

Fonte: TJMT