O Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI), por meio da Assessoria de Comunicação (ASCOM) e da Unidade de Acessibilidade e Inclusão (UACI), tem implementado diversas ações que visam tornar o Poder Judiciário mais acessível. Dessa forma, usa em sua comunicação institucional e em sua estrutura física elementos de acessibilidade, tais como tradução em libras e identificações em braile.
Para o juiz Luiz de Moura, Coordenador da UACI, as ações cumprem as diretrizes no Conselho Nacional de Justiça neste aspecto, além de facilitar o entendimento do que está sendo divulgado pelo tribunal. “Estamos vivendo o momento da linguagem simples no judiciário, ou seja, o que as instituições falam, precisa ser entendido pelas pessoas. Estas políticas que temos implementado no TJPI vêm reforçar esse nosso compromisso com uma comunicação mais simples e assertiva, e de fácil entendimento, além de incluir as pessoas”.
Dentre as ações de acessibilidade na Comunicação do TJPI, destacam-se o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas publicações e eventos públicos, bem como a identificação em braile dos prédios e setores do tribunal e do Fórum de Teresina.
Ações de libras nos últimos 12 meses:
> Intérprete de Libras nas sessões dos órgãos colegiados;
> Intérprete de Libras nos eventos e solenidades públicas;
> Vídeos no Instagram com tradução em libras;
> Vídeos no Instagram com a linguagem #PraCegoVer;
> Vídeos no Instagram com audiodescrição;
> Vídeos no Youtube com tradução em libras
> Vídeos no Youtube com audiodescrição;
> Transmissões de sessões no youtube;
> Transmissões de eventos e solenidades no youtube;
> Site com recurso de acessibilidade em libras;
> Matérias com audiodescrição;
> Fotos nas matérias com descrição
Sistema Braille
O uso da identificação em braile pelo Tribunal de Justiça do Piauí tem sido fundamental para garantir a acessibilidade e inclusão das pessoas que possuem deficiência visual no âmbito do Poder Judiciário. Além disso, ajuda a promover a independência dos deficientes visuais, bem como o respeito aos direitos e o cumprimento da legislação.
Integrante da Comissão de Acessibilidade do TJPI, Alessandra Leal Vale Monteiro ressalta que o uso do sistema Braille é essencial para integrar as pessoas com deficiência visual na sociedade, garantindo acesso à educação, informação, autonomia, oportunidades profissionais, participação em eventos, uso da tecnologia, inclusão social e desenvolvimento de habilidades.
“A Resolução do CNJ nº 401/2021 aborda a temática de acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência no Poder Judiciário e explicita o objetivo de garantir que as pessoas com deficiência visual tenham acesso às informações e comunicação de maneira eficaz nos prédios e serviços do Tribunal de Justiça. A utilização do Sistema Braille pelos Tribunais é de grande importância para a garantia da acessibilidade nas instalações físicas e uma comunicação acessível, garantindo a independência dos jurisdicionados”, reforça a servidora