Centro de Execução destina mais de R$ 1 mi para projetos sociais de Mato Grosso do Sul

Você está visualizando atualmente Centro de Execução destina mais de R$ 1 mi para projetos sociais de Mato Grosso do Sul
Foto: TRT24
Compartilhe

O Centro de Execução e Pesquisa Patrimonial do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT24) destinou R$ 1.140.373,50 para projetos sociais no Mato Grosso do Sul, entre janeiro e agosto deste ano. O dinheiro é proveniente de multas processuais, multas aplicadas em ações civis públicas e execuções de termos de ajustamento de conduta ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho.

Os recursos foram repassados a associações sem fins lucrativos, escolas, órgãos públicos e hospital para compra de veículo, materiais de uso permanente, máscaras de proteção facial e reformas das instituições. Foram os casos das Escolas Lino Vilacha e Aracy Eudociak, em Campo Grande, que receberam R$ 100 mil e R$ 110 mil, respectivamente, para as reformas da biblioteca e sala dos professores. No interior, a Escola Juarez Ribeiro de Oliveira, em Itaquiraí, ganhou R$ 225 mil para a construção de uma biblioteca e sala de robótica.

O Hospital Universitário de Campo Grande recebeu R$ 163 mil para a compra de um caminhão para o transporte de materiais hospitalares. Ainda na área da saúde, foram liberados R$ 50 mil para o Sindicato dos Trabalhadores na área de enfermagem de MS, utilizados na aquisição de materiais e pagamento de mão de obra para confecção de máscaras para os profissionais de saúde do estado.

A Polícia Militar Ambiental de Corumbá e Coxim recebeu R$ 150 mil para reformar uma embarcação e subsidiar um projeto social desenvolvido com ribeirinhos da região. Também foram destinados R$ 38,5 mil para a manutenção de veículos da corporação. Já o Bope, da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, recebeu R$ 45 mil para aquisição de material permanente e fardamento. Os recursos também foram utilizados na compra de materiais esportivos – como bolas de futsal, basquete, vôlei, redes, apitos, coletes e quimonos – para dezenas de escolas da região sul do estado.

O coordenador do CEPP, juiz do trabalho Márcio Alexandre da Silva, explica que as destinações tem o objetivo de reverter para a sociedade os valores decorrentes das reparações dos danos causados pelo descumprimento de direitos trabalhistas e decisões judiciais. “Quando a lei trabalhista é violada, gerando um dano coletivo, ou, ainda, a ordem judicial é desafiada e descumprida, é imperiosa a ação firme e corretiva do Ministério Público do Trabalho e do Poder Judiciário. A punição pecuniária tem efeito pedagógico, de modo a desestimular os infratores. Cumprir a lei e as ordens judiciais é obrigação, não é favor!”

Fonte: TRT24