Caminhada do projeto “Una-se à Vida” do TJMA será realizada sábado

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Uma caminhada com o objetivo de conscientizar os moradores e os visitantes de Morros sobre a reciclagem do lixo foi realizada no último sábado (29/9), com concentração na Cooperativa de Reciclagem de Morros. A ação faz parte do projeto “Una-se à Vida”, de iniciativa da juíza Ticiany Gedeon Marques Palácio, titular da comarca, e do promotor de Justiça da comarca, Fernando Aragão. O projeto concorre ao Prêmio Innovare 2012.

“Queremos que a população que mora no município e os visitantes tenham consciência da importância da reciclagem do lixo e contribuam com a coleta seletiva. Precisamos contribuir com a preservação do meio ambiente, principalmente com a preservação do Rio Una, que banha Morros e é o principal atrativo turístico da cidade”, comenta a juíza Ticiany Palácio.

Durante a ação, os moradores que concordarem em realizar a coleta seletiva serão orientados sobre como realizá-la e será colado um adesivo que identifica aquela residência como parceira do projeto.

Projeto – Além da reciclagem, o projeto “Una-se à vida”, que teve início em janeiro deste ano, capacitou policiais militares e civis de forma que eles possam atuar na fiscalização dos crimes contra o meio ambiente com eficácia. Os professores da rede de ensino da comarca também foram capacitados por técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. O objetivo é inserir na grade curricular das escolas, a educação ambiental.

Segundo Ticiany Palácio, a principal motivação para o início dos trabalhos foi a evidente degradação do meio ambiente na comarca, através da construção de bares e casas na beira do rio Una, retirada das matas ciliares, poluição sonora e descarte de lixo inadequadamente, poluindo o rio. A partir da constatação, foram identificados os núcleos familiares, realizadas reuniões e audiências públicas com o intuito de dar início à conscientização da importância de preservação desses recursos naturais para toda a população da comarca.

“Problemas como crimes ambientais, uso e ocupação irregular do solo, poluição, desmatamento, entre outros, eram trazidos ao Judiciário sem que este pudesse atingir uma efetividade em curto prazo, barrados principalmente pela falta de conhecimento da população. Com o projeto, cria-se uma consciência coletiva de respeito ao meio ambiente, evitando o ajuizamento de inúmeras ações e possibilitando a resolução de conflitos sociais através da conciliação”, completa a juíza Ticiany Gedeon.

Da CGJ-MA