Tribunal realiza recadastramento em áreas indígenas

Compartilhe

Desde a última quarta-feira (10/4), uma equipe do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) está realizando uma mobilização social nas áreas indígena e rural de Boa Vista para divulgar o calendário de atendimento referente ao recadastramento biométrico. Nos dias 19, 20 e 21 de abril, a Justiça Eleitoral vai atender em Campo Alegre, na escola Lino Augusto da Silva, no horário das 8h às 18h, sem intervalo para almoço.

Os servidores do TRE-RR fixaram cartazes e conversaram com diretores de escolas, tuxauas e professores das comunidades Darora, Lago Grande, Vista Alegre, Vista Nova, Tigre, Pato, Bom Jesus, Roça, Milho e Comunidade da Ilha. Eles divulgaram as principais informações sobre a biometria eleitoral e sobre a obrigatoriedade de todos os eleitores da capital realizarem o recadastramento.

Uma das propostas da gestão do desembargador Gursen De Miranda é justamente promover a aproximação da Justiça Eleitoral roraimense com a sociedade. Além do recadastramento biométrico, será realizada uma ação de educação política junto aos moradores das comunidades.

Biometria

O recadastramento eleitoral biométrico, iniciado em 8 de abril, é obrigatório para todos os eleitores de Boa Vista, inclusive para os que têm voto facultativo. Quem não participar terá o título cancelado, não poderá votar nas eleições de 2014 e estará sujeito a uma série de restrições, como a impossibilidade de tirar passaporte ou tomar posse em cargo público, entre outras.

Nos quatro primeiros dias, foram registrados 3.966 atendimentos. Em Boa Vista, para se recadastrar, basta o eleitor comparecer na 1ª Zona Eleitoral e apresentar documento de identidade com foto e comprovante de residência originais, além do título de eleitor. Não é necessário levar xerox. O expediente ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sem intervalo para almoço. A previsão é de que os 184 mil eleitores da capital sejam recadastrados em cinco meses.

Segurança

A biometria é uma tecnologia que confere mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação, pois o leitor biométrico acoplado à urna eletrônica deve confirmar a identidade de cada eleitor, comparando o dado fornecido (impressões digitais) com todo o banco de dados disponível. Com isso, fica praticamente inviável a tentativa de fraude na identificação do votante, uma vez que cada pessoa tem impressões digitais únicas.

O procedimento de revisão eleitoral abrange quatro etapas: atualização dos dados biográficos, digitalização da assinatura, fotografia e coleta das digitais de todos os dedos das mãos. “Esse tripé, transparência, segurança e democracia é o que a nossa Justiça Eleitoral quer demonstrar para o mundo, porque a rapidez e eficiência já demostramos com nossa urna eletrônica. Agora, com a biometria, acreditamos de forma efetiva, que o Brasil vai dar mais um exemplo para o mundo”, comentou o presidente do TRE-RR, pedindo o envolvimento da sociedade no processo de recadastramento.

Fonte: TRE-RR