Um espaço em que “os mediadores poderão utilizar as técnicas de conciliação de forma tranquila e efetiva em uma mesa redonda, permitindo-se maior aproximação de todos em um mesmo nível de igualdade, fazendo uma ponte para a construção de soluções adequadas ao conflito coletivo”. Essa foi parte do discurso do desembargador Valdir Florindo, vice-presidente judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), que descreveu as instalações do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos Coletivos, inaugurado na última quinta-feira (15/9), em São Paulo/SP.
Trata-se de espaço necessário para que as partes se sintam melhor acolhidas e o tribunal possa atuar presentemente na resolução desses conflitos coletivos. Foram distribuídos para a Vice-Presidência Judicial [órgão responsável pelo Cejusc-Coletivos], desde janeiro de 2018 até agosto de 2022, 592 dissídios coletivos e dissídios coletivos de greve. Na ocasião, o magistrado acrescentou uma nova tendência processual observada na 2ª Região. “Verifica-se que as partes interessadas pela solução dos conflitos coletivos, com auxílio deste tribunal, têm optado pelo ingresso de pedido de mediação pré-processual”. E complementou que o número de pedidos de mediação em fase pré-processual, seja em meio físico ou eletrônico, vem crescendo continuamente.
Fonte: TRF2