Magistrados, servidores, representantes de entidades de classe e da sociedade participaram, na manhã da última segunda-feira (9/6), de audiência pública destinada à coleta de ideias e sugestões para a Proposta Inicial de Metas da Justiça do Trabalho para o ano de 2026 (Pime). A atividade foi realizada às 10h, no auditório do tribunal de Alagoas.
Na abertura do evento, o presidente do TRT/AL, desembargador Jasiel Ivo, destacou que o cumprimento das metas constitui um instrumento essencial para garantir uma prestação jurisdicional célere e eficiente à sociedade, sem negligenciar os aspectos relacionados à saúde e à qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Na ocasião, o servidor Victor Dorea, secretário de governança e gestão estratégica do Tribunal, apresentou os resultados do TRT/AL nas metas do CNJ desde 2021 aos números parciais de maio de 2025. Ele ressaltou a importância da participação ativa de magistrados e servidores na consolidação de um planejamento estratégico que reflita tanto as necessidades institucionais quanto as expectativas da sociedade.
As discussões sobre a Pime 2026 foram retomadas às 14h do mesmo dia, em reunião telepresencial que contou com a presença de 20 magistrados e 99 servidores. Ambas as atividades visaram garantir uma gestão estratégica participativa e democrática, em conformidade com os princípios da Resolução CNJ n. 221/2016.
A iniciativa também atende aos critérios da Portaria CNJ n. 411/2024, que regulamenta o Prêmio CNJ de Qualidade 2025. Um dos objetivos centrais é envolver a sociedade e o corpo funcional do Tribunal na definição de metas que orientem, de forma transparente e colaborativa, a atuação da Justiça do Trabalho no próximo ano.
Houve bastante interação nos dois eventos, com sugestões de ações, críticas e esclarecimentos técnicos sobre os indicadores estratégicos do Poder Judiciário Nacional.
Como exemplo de sugestões geradas a partir dos debates, destacam-se as seguintes: proposta de o TRT/AL realizar uma campanha para demonstrar o reflexo do cumprimento das metas pelas unidades internas nos recursos institucionais; adoção de ferramenta informatizada para triagem dos processos mais aptos à conciliação; e treinamento de elaboração de sentença para os assistentes de juiz, entre outras.