O Tribunal de Justiça de Mato Grosso e o Shopping Goiabeiras oficializaram a parceria com o projeto Nova Voz, desenvolvido pelo 10º Batalhão da Polícia Militar para capacitar 60 adolescentes e 60 oficiais em inglês e espanhol. O lançamento será realizado no próximo dia 19 de outubro, às 10h. As atividades iniciam no dia 24 do mesmo mês na sede do Batalhão. As aulas terão duração de três anos e a formatura ocorrerá nos meses que antecedem a Copa de 2014.
O presidente do TJMT, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho, frisa que a participação do Poder Judiciário de Mato Grosso é representada pela atuação da Justiça Comunitária no projeto, que é de grande alcance social. Da Justiça Comunitária foram cedidos assistentes sociais e psicólogos que auxiliaram na seleção dos estudantes carentes, de vários bairros. Terá a responsabilidade ainda de agendar profissionais que proferirão palestras sobre assuntos variados aos alunos.
Responsável pelo projeto, o tenente-coronel Alexandre Mendes explica que o 10º Batalhão da PM é responsável pelo policiamento no entorno da Arena Pantanal, o que motivou a PM a pensar em uma maneira de capacitar os moradores da região. “São adolescentes que estão em área vulnerável. Precisávamos atuar na prevenção social, ocupando o tempo desses jovens, ao mesmo tempo, ofertando uma capacitação”.
Além das aulas de línguas, o Nova Voz vai ofertar palestras sobre temas de relevância social e conhecimentos gerais. “Daqui a três anos, esses alunos poderão trabalhar diretamente na Copa, recebendo turistas, falando sobre a história e geografia regional, entre outros temas. É de grande relevância para a vida dessas pessoas”, comenta o tenente-coronel.
Para garantir a efetividade do Nova Voz, o Shopping Goiabeiras será entidade parceira da iniciativa e vai fornecer aos participantes os uniformes, material didático e contratação dos professores. O superintendente do shopping, Sérgio Chiarini Fernandes, afirma que sempre houve interesse do Goiabeiras em apoiar algum tipo de ação social. Frisa ainda que a formação dos alunos deixa um legado para os participantes e para o Estado. “Quando recebemos esse projeto, foi prontamente aceito. Era algo neste sentido que queríamos participar”.
Fonte: TJMT