Renovajud: Tribunais devem incluir projetos de inovação na plataforma para atender Meta 9

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A plataforma da Rede de Inovação do Poder Judiciário (Renovajud) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está aberta para que os tribunais cadastrem seus Laboratórios de Inovação e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS) e os projetos que têm desenvolvido. Além de possibilitar a interação e o compartilhamento do material entre os órgãos do Poder Judiciário, a inclusão dos projetos faz parte das exigências da Meta Nacional 9.

Para cumprir a determinação estratégica, os tribunais devem cadastrar seus projetos até o dia 31 de maio no Renovajud. A Meta 9 tem o objetivo de estimular a inovação por meio da implantação de um projeto oriundo do LIODS, com avaliação de benefícios à sociedade e relacionado à Agenda 2030. “Os órgãos do Judiciário devem ficar atentos aos prazos para cumprirem a Meta. É importante também não deixar para cadastrar tudo no último dia e lidar com eventuais problemas”, reforçou a presidente da Comissão Permanente de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Agenda 2030, conselheira Salise Sanchotene.

Ao fazer o cadastro, os tribunais vão informar o nome, uma imagem, uma breve descrição do laboratório de inovação e vincular as pessoas responsáveis pela iniciativa. Os administradores do perfil poderão incluir os projetos e os materiais de acesso público. Atualmente estão cadastradas 859 pessoas em 82 laboratórios. Também há cerca de 170 projetos disponíveis no repositório. A conselheira ressalta que, para a Meta 9, não basta cadastrar o Laboratório: é preciso incluir o projeto específico que atende ao escopo da medida: beneficiar a sociedade e estar relacionado a um ODS.

A plataforma também pode ser acessada pela sociedade em geral, que pode conferir as iniciativas do Judiciário, mas não pode incluir informações. Juntamente com as boas práticas implementadas pelos laboratórios de inovação, a Renovajud divulga iniciativas e eventos sobre o tema. Também funciona como espaço colaborativo para integração, troca de experiências e ampliação da sinergia entre os tribunais visando à implementação da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo a conselheira, a plataforma sempre estará aberta para o engajamento dos tribunais, de forma a potencializar a criatividade no âmbito do Poder Judiciário e a expansão da centralidade do ser humano nos processos criativos do design thinking. “A partir dessas informações, será possível alimentar o painel dos laboratórios de inovação e mapeá-los pelo país”, complementou.

A iniciativa integra a Política de Gestão da Inovação do Poder Judiciário, instituída pela Resolução CNJ n. 395/2021 para aprimorar a prestação jurisdicional e posicionar o usuário como peça central na execução do serviço público. Esse objetivo é alcançado com a otimização dos processos de trabalho por meio de metodologias ágeis e uso de recursos tecnológicos que elevam a eficiência, eficácia e efetividade do serviço prestado.

Texto: Lenir Camimura
Edição: Jônathas Seixas
Agência CNJ de Notícias

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