Paraíba sela acordos para Semana Nacional da Conciliação no Estado

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O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais e Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) acelera os preparativos para participar da 7ª Semana Nacional da Conciliação. Os diretores adjuntos do Núcleo de Conciliação, que trabalham na organização do evento na Justiça estadual, reuniram representantes das empresas Tim, Energisa e Itaú para discutir a gestão do mutirão.

 

O diretor, juiz Gustavo Procópio Bandeira de Melo, afirmou que o evento programado para acontecer no período de 7 a 14 de novembro em todo o Brasil, será prolongado até o dia 23 de novembro, no território paraibano. “Em nosso Estado, a atividade terá uma semana a mais para a realização do mutirão do seguro DPVAT, que ocorrerá em Campina Grande, abrangendo toda a região da Borborema. A ideia é fazer essa semana um marco na conciliação este ano”, comentou.

A Tim já confirmou a presença no evento. “Nós já participamos de outros mutirões e conseguimos extinguir diversos processos. Diante desses resultados, enxergamos que é válido e satisfatório para ambas as partes”, destacou a advogada da empresa Tim, Ingrid Gadelha de Andrade. Também participaram da reunião de segunda-feira (08/10), os diretores adjuntos Bruno César Azevêdo Isidro e Carlos Antônio Sarmento, e os advogados da Energisa e do Itaú, Jaldemiro Rodrigues e Wilson Sales, respectivamente.

Este ano, por determinação do presidente da Corte, desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos, o TJPB entra na pauta nacional e vai atender às orientações do CNJ. “Essa iniciativa só está sendo possível porque o TJPB tem hoje seu Núcleo de Conciliação instalado e funcionando plenamente para solucionar os conflitos por meio do consenso, contribuindo assim para a desjudicialização dos conflitos”, disse o presidente.

A diretora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais e Solução de Conflitos, desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti, observou que a conciliação é uma nova realidade para o Judiciário. “A Justiça vem ao encontro da sociedade, intermediando soluções pacíficas e evitando a judicialização dos conflitos”, concluiu.

Os processos que tenham possibilidade de acordos são relacionados e as partes envolvidas notificadas para as audiências de conciliação. A medida faz parte de meta do Judiciário, que é reduzir o grande estoque de processos na justiça brasileira.

Do TJPB