Núcleo de Mediação resolverá conflitos entre magistrados e servidores no TJES

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Magistrados e servidores do Poder Judiciário do Espírito Santo passam a contar com o Núcleo de Mediação de Conflitos Interpessoais nas Relações de Trabalho, que vai intermediar os conflitos entre servidores, entre magistrados e entre servidores e magistrados. O Núcleo foi instituído pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Manoel Alves Rabelo. A ideia de instituir o Núcleo para Mediação interna surgiu a partir da dificuldade de relacionamento que muitos servidores e magistrados enfrentam nas relações de trabalho, provocando dezenas de conflitos e prejudicando o bom andamento dos trabalhos no Poder Judiciário.

“Não podemos esconder que temos problemas internos, problemas de relacionamento entre os servidores e, inclusive, com magistrados. É necessário solucionar esses problemas, que de fato nos afetam e acabam atrapalhando a prestação jurisdicional”, ressaltou o presidente Manoel Rabelo, que espera que os servidores que enfrentam esses problemas, a partir de agora fiquem mais tranquilos e mais felizes no trabalho.   

A Diretoria de Serviços Sociais já atuava informalmente na medição desses conflitos interpessoais, mas agora vai atuar oficialmente: “até a criação do Núcleo, quando o problema chegava para nós, já havia um grande número de servidores adoecidos no local do conflito. Agora, com a mediação interna, essas demandas vão poder chegar com o respaldo da Presidência, da Corregedoria Geral ou também de forma direta ao Núcleo, e poderão ser trabalhadas no início”, explicou Valéria Barcellos Paranhos Marques, psicóloga da Diretoria de Serviços Sociais do Poder Judiciário.

“Vamos atender qualquer demanda que houver necessidade de mediação, desde simples questões de um ciente em um atestado médico ou pedido de férias, até os problemas sobre os que não cumprem suas tarefas e reclamações de assédio moral”, disse Valéria.

A importância desse Núcleo é que será possível atuar no início do problema e promover a reconstrução das relações de trabalho, pois sem uma área específica e sem o respaldo oficial da Presidência e da Corregedoria, o problema aparece quando as relações já estão destruídas e, em alguns casos, ocorre de um determinado setor ficar sem o número adequado de servidores para funcionar.

O Núcleo de mediação interna não terá caráter punitivo e irá resguardar sigilo absoluto dos fatos relatados durante as sessões de atendimento, que serão realizadas em dia, hora e local previamente agendados.

Fonte: TJES