Migração de dados do sistema Projudi une 35 comarcas no Amazonas

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Por meio de um plano de migração de dados, realizado no sábado (15/6), mais de 30 mil processos cadastrados na versão anterior do Projudi foram transferidos para a atual plataforma do software. Somado às ações já digitalizadas nas comarcas, o sistema passa a comportar mais de 70 mil processos no Amazonas, agora acessíveis de qualquer computador com internet. O plano foi elaborado e executado pelas equipes de desenvolvimento de sistemas e de infraestrutura da Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

O desembargador Yedo Simões, corregedor-geral de Justiça e coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação do TJAM, ficou satisfeito com o êxito do procedimento. “A migração do sistema Projudi antigo para o atual foi um sucesso graças ao trabalho realizado pela equipe da Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação”, afirmou. Uma das vantagens ressaltadas é a capacidade do software, que possibilita a migração para qualquer outro tipo de programa sem perder dados dos processos judiciais virtualizados, garantindo a integridade e consistência das informações.

A mudança atingiu as comarcas que utilizavam o Projudi antigo, cujo ambiente tecnológico não estava adequado para a movimentação à distância por magistrados e partes nas lides processuais. Segundo o diretor da Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação do TJAM, Messias Andrade, foram quase cinco meses de trabalho e determinação da equipe para concluir o projeto, que culminou com a migração dos dados entre os dois sistemas.

Migração de dados – “Uma das atividades mais delicadas e complexas na área de computação é o processo de migração de dados. Qualquer procedimento mal definido ou mal executado pode comprometer seriamente a consistência e integridade das informações manipuladas. Felizmente, a intervenção das equipes de desenvolvimento de software e de infraestrutura fez com que a migração dos dados transcorresse sem maiores percalços, garantindo o sucesso da operação”, explicou Andrade.

A ação é de grande importância para o projeto da estrutura virtual da atividade fim do TJAM. “Conseguimos dar, talvez, o passo mais importante para que as comarcas do interior utilizem um único sistema processual eletrônico, integrado e adequado à realidade de nosso estado, que possui dimensões continentais”, frisou o diretor da Divisão de Tecnologia. Comarcas como Parintins, Itacoatiara e Manacapuru, as maiores em número de processos do Amazonas e que ainda estão em processo de virtualização, não necessitarão mais redigitalizar os processos que funcionavam pelo antigo Projudi.

Fonte: TJAM