Na manhã da sexta-feira (8/7), no Parque Municipal do Mindú, no Bairro do Parque 10, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-AM), realizou uma ação simbólica de compensação pela emissão de carbono, ocorrida durante a solenidade de posse dos novos dirigentes do Judiciário, realizada na última segunda-feira (4/7), no Teatro Amazonas. A emissão de gases poluentes agrava o efeito estufa.
A ação, chamada de carboneutralização, contou com o apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e da administração do parque. As autoridades plantaram mudas de espécimes como Andiroba, Cedro, Jatuarana, Samaúma, Munguba, Cedrinho, Jequiti, Seringueira e Jatobá, entre outras plantas amazônicas.
O desembargador-corregedor, Aristóteles Thury, exaltou a importância da preservação da natureza para presentes e futuras gerações. “Nós, amazônidas, somos legatários do maior tesouro ecológico do mundo e temos, portanto, obrigação moral de utilizarmos mecanismos, como o que ora estamos adotando, para frear essa tragédia ambiental anunciada”, disse, referindo-se às mudanças climáticas do planeta e à emissão de gases poluentes para a atmosfera, que aceleram o efeito estufa. O desembargador lembrou que os efeitos das mudanças climáticas foram sentidos nas piores secas registradas no Amazonas em 2009 e, depois, em 2012.
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, destacou a ação do Poder Judiciário. “Plantar uma árvore é símbolo de respeito à natureza e esse ato tem o peso simbólico do engajamento do Tribunal do Amazonas na causa ambiental”, disse. Idealizador do evento, o juiz Adalberto Carim alertou que a ação nociva ao ambiente é sentida por todos. “Se tornarmos nosso planeta inabitável, quem vai ser penalizado somos nós. A Nasa pesquisa outros planetas habitáveis, mas aqui temos muitas riquezas e precisamos conservar”, declarou.
Certificado ambiental – Após o plantio das mudas amazônicas, o Tribunal de Justiça e a Corregedoria-Geral receberam certificados emitidos pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN), organização não governamental que há vinte e cinco anos luta em prol do meio ambiente realizando projetos na área de educação ambiental e desenvolvendo programas de neutralização de carbono. As iniciativas servem como ferramenta de combate ao aquecimento global com o plantio de árvores nativas em áreas degradadas e de relevante interesse ecológico.
Fonte: CGJ-AM