Encontro é oportunidade de repensar papel do Judiciário, afirma presidente do CNJ

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O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cezar Peluso, destacou, nesta segunda-feira (6/12), no Rio de Janeiro, que o  Judiciário brasileiro está no caminho certo ao repensar o seu papel perante as demandas cada vez mais complexas da sociedade. “É uma oportunidade de pensarmos em conjunto projetos, objetivos e metas para recuperar a credibilidade do Judiciário, cujo papel é essencial para a consolidação da democracia”, afirmou o ministro, ao abrir o 4º Encontro Nacional do Judiciário, que reúne até terça-feira (7/12), no hotel Sofitel no Rio de Janeiro, os presidentes dos 91 tribunais brasileiros.

Para Peluso, o 4º Encontro possibilita uma reflexão conjunta sobre as responsabilidades do Judiciário perante a demanda cada vez mais complexa e exigente da sociedade. “É o momento de repensar o papel do Judiciário e definir o que podemos fazer para aprimorar a prestação jurisdicional”, complementou. Nesse sentido, segundo o ministro, o CNJ desempenha papel fundamental na definição de um planejamento estratégico para Justiça e a formação de uma consciência de responsabilidade comum em relação à sociedade.

O advogado-geral da União Luís Inácio Lucena Adams enfatizou que as medidas debatidas no encontro serão traduzidas no fortalecimento do Poder Judiciário. “A medida que o CNJ consegue congregar de maneira efetiva todos os representantes da magistratura nacional, para repensar a instituição, esse Poder ganha visibilidade e qualidade no Brasil”, afirmou. Também estavam presentes na cerimônia de abertura do Encontro o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Felix Fischer, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes , os conselheiros do CNJ, entre outras autoridades.

Nesta terça-feira (7/12), durante o 4º Encontro Nacional será apresentado o balanço parcial de cumprimento das 10 Metas definidas pelos presidentes dos 91 tribunais em fevereiro deste ano, em São Paulo. Também serão definidas as novas metas a serem perseguidas pela Justiça no ano que vem. Às 15h30, o ministro Cezar Peluso assina um convênio para a implantação de unidades de Justiça nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), instaladas nas favelas do Rio de Janeiro.

 

Mariana Braga

Agência CNJ de Notícias