Corregedor nacional de Justiça e presidente do CFM discutem futuro da saúde e da medicina

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Foto: Divulgação Ascom/CFM.
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O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, se reuniu na terça-feira (15/8), em Brasília (DF), com o corregedor nacional de Justiça (CNJ) e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Luis Felipe Salomão, com o objetivo de discutir temas cruciais para a saúde pública e a medicina brasileira. Um dos pontos centrais da conversa foi a abordagem da utilização da telemedicina como ferramenta para diminuir as longas filas de atendimento na previdência social e nas demandas judiciais.

A crescente demanda por serviços de saúde, agravada pela crise sanitária, trouxe à tona a necessidade de estratégias eficazes para acelerar o acesso às perícias médicas. A preocupação com a fila represada e com o subsídio ao trabalhador, sobretudo carente, foi salientada pelas duas autoridades, que sensibilizados se dispuseram a trabalhar por soluções.

Outra temática de destaque foi a abertura de novas escolas médicas e a qualidade do ensino proporcionado aos futuros médicos. Segundo apresentou o presidente do CFM, o Brasil possui 389 escolas de medicina e enfrenta o desafio de garantir uma formação sólida e abrangente para os profissionais, assegurando-lhes a adequada preparação para lidar com as complexidades da medicina contemporânea.

O diálogo entre o presidente do CFM e o ministro do STJ promoveu uma reflexão sobre os critérios de criação de novas instituições de ensino médico e a importância de assegurar padrões elevados de educação. Na conversa, também foi abordada a Resolução CFM n. 2.320/22 sobre técnicas de reprodução assistida, onde o CNJ encaminhou pedido de parecer ao CFM solicitando posicionamento sobre inseminação caseira e registro de natimorto.

Segundo José Hiran Gallo, a audiência com o ministro Luís Felipe Salomão reflete um compromisso conjunto em promover avanços significativos no campo da saúde no Brasil. “Foram discussões frutíferas em que abordamos questões essenciais para o presente e o futuro da medicina no País, buscando soluções embasadas em diretrizes éticas e jurídicas”, disse.

Na oportunidade, o presidente do CFM ainda convidou o ministro para proferir a palestra de abertura da décima edição do Congresso Brasileiro de Direito Médico, previsto para novembro deste ano, e entregou um exemplar da Revista Bioética, publicação científica do CFM. Na reunião, também estiveram presentes a assessora jurídica do CFM, Giselle Crosara Lettieri Gracindo; e as juízas auxiliares da Corregedoria Nacional de Justiça, Roberta Ferme Sivolella, Priscilla Pereira da Costa Corrêa e Daniela Pereira Madeira.

Agência CNJ de Notícias, com informações da ASCOM/CFM

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