O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se reúne nos dias 18 e 19 de julho para a realização de um seminário interno de planejamento de atividades. A idéia é trabalhar numa agenda propositiva e estabelecer diretrizes para os próximos seis meses e para o segundo ano de funcionamento do CNJ.

"Vamos trabalhar propositivamente na busca de soluções para os grandes problemas do Judiciário como, por exemplo, a morosidade", diz o secretário-geral do CNJ, juiz Sérgio Tejada.

"Esse encontro será o ponto de partida para a discussão de um modelo de Judiciário que deve ser seguido", explica o conselheiro Paulo Lobo. "Nós somos muito cobrados por isso e não podemos perder o foco. O CNJ é um órgão prioritariamente propositivo", lembra.

Para o conselheiro Douglas Rodrigues, a reunião servirá para aperfeiçoar o planejamento estratégico, e para que os conselheiros possam fazer uma análise crítica do primeiro ano de funcionamento do órgão. "Acredito que os grandes temas deste segundo ano de CNJ serão os relacionados às comissões, como Informatização, Especialização e Juizados Especiais".

Para Paulo Lobo, a grande ação do órgão em seu segundo ano de funcionamento será o desenvolvimento de políticas que acelerem a prestação jurisdicional. Além disso, informa o conselheiro, o grupo deve revisar alguns pontos do regimento interno do CNJ.

Em seu primeiro ano de funcionamento, que se completou dia 14 de junho, o Conselho Nacional de Justiça tratou de assuntos importantes para o Judiciário. Entre eles, o desenvolvimento do sistema de processo virtual, que deve estar disponível até final do mês de agosto. Uma equipe de técnicos trabalha no desenvolvimento do sistema em software livre, a partir das conclusões do Encontro dos Operadores da Justiça Virtual, que reuniu em Brasília, no final de julho, mais de 200 especialistas no assunto.