Com foco em planejamento e qualificação, CNJ abre fórum de auditoria interna do Judiciário

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Abertura do Fórum Permanente de Auditoria do Poder Judiciário - Edição 2025. - Foto: G.Dettmar/Ag.CNJ
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu, na manhã desta quarta-feira (30/7), do Fórum Permanente de Auditoria do Poder Judiciário – Edição 2025. Até a sexta-feira (1º/8), os participantes debaterão, no Auditório do CNJ, temas teóricos e práticos relacionados à atividade de auditoria, além de difundir as melhores práticas adotadas por órgãos públicos. Com isso, espera-se que servidores do Poder Judiciário – público-alvo do evento – tenham acesso a informações que possam melhorar suas avaliações sobre processos de gerenciamento de riscos, de controles internos, de integridade e de governança.  

O início do encontro foi marcado pela fala do secretário de Auditoria do CNJ, Paulo César Rodrigues, que ressaltou a importância estratégica da atividade no fortalecimento da governança institucional. “É uma atividade muito delicada. Por isso, é sempre oportuno e adequado que possamos nos reunir e trocar experiências: [saber] como você lida com isso no seu tribunal, como comunica isso à alta administração, como ela recebe essa glosa e como ajusta o seu caminhar”, destacou.  

Antes de iniciar as palestras, o secretário também pontuou algumas preocupações próprias do exercício de auditoria. “Quando exercemos qualquer atividade de controle, temos a impressão de que há uma tentação que deve ser resistida de elevar o nível a um ponto de controle em que tudo pode estar errado”, afirmou Paulo, que complementou: “há certa necessidade de entender a atividade como planejamento, execução e controle a longo prazo”. Com isso, defendeu que tribunais podem não estar prontos para implementar mudanças complexas de uma só vez, e que é importante se acostumar a fases de controle.  

Outra reflexão compartilhada pelo secretário de auditoria do CNJ diz respeito ao desenvolvimento de visão político-institucional entre a auditoria interna e a alta administração. “É necessário um ‘tradutor’ do que foi feito na atividade técnica para que a alta administração compreenda o porquê daquilo se dar de uma maneira ou de outra”, reforçou, argumentando ainda que a comunicação é um dos principais desafios entre as partes.  

Programação 

Nos próximos dias, o fórum seguirá com programação que inclui palestras sobre a importância e o impacto da auditoria na gestão da área-fim dos tribunais, limites de atuação, planejamento estratégico e uso de ferramentas de tecnologia na auditoria interna.  

O evento também conta com espaços como mesas redondas e apresentação de estudos de caso sobre experiências dos tribunais na realização de auditorias e o caminho para a qualidade na auditoria interna. No decorrer do Fórum, haverá ainda a apresentação dos inscritos no Prêmio Auditoria Geração de Valor – Edição 2025, oportunidade em que também ocorrerá a votação e a premiação dos vencedores. A edição 2025 do Fórum Permanente de Auditoria do Poder Judiciário pode ser acompanhada, na íntegra, pelo canal oficial do CNJ no Youtube 

Texto: Jéssica Vasconcelos 
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias 

Macrodesafio - Aperfeiçoamento da gestão administrativa e da governança judiciária