CNJ inicia parceria para melhorar atendimento no Judiciário do MA

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A coordenadora do Programa Integrar e juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria da Conceição Silva Santos, deu início nesta quarta-feira (13/05) às ações que devem melhorar o atendimento, agilizar a tramitação de processos e reduzir o volume de ações nos cartórios e órgãos do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Após se reunir com representantes da diretoria do TJMA e da Corregedoria Geral, a magistrada destacou `a imprensa do Maranhão o apoio do presidente do Tribunal, desembargador Raimundo Freire Cutrim, na realização das atividades do programa.

“É uma demonstração de coragem e de independência de um representante do Judiciário convocar o CNJ para uma parceria desse tipo. Precisamos valorizar essa postura porque visa, principalmente, aperfeiçoar o serviço oferecido pela Justiça ao cidadão”, enfatizou a juíza.

Visita aos cartórios – A primeira etapa do trabalho do CNJ no Estado terá duração de dois dias. Nesta quinta e sexta-feira, a coordenadora e sua equipe, formada por 18 técnicos, farão visitas aos cartórios judiciais para levantar o número de processos em andamento e avaliar a sistemática de trabalho adotada em cada um.

O mesmo trabalho será feito na área administrativa do Tribunal, com a participação dos juízes auxiliares da Corregedoria e da presidência. 

Diagnóstico – “É um momento de diagnóstico. Vamos aplicar questionários para sondar o funcionamento destas unidades, onde tramitam as ações, para sugerir soluções que padronizem o atendimento. Algumas ações poderão ser imediatas”, adiantou.

Na próxima segunda-feira (18/05), a equipe se reunirá com os líderes de setores do TJ e secretários judiciais para falar sobre a necessidade de mudança no comportamento e no perfil daqueles que trabalham na Justiça. Também está no cronograma das atividades uma reunião com todos os juízes estaduais, no dia 22 , com o objetivo de integrá-los às ações.

O Maranhão é o segundo Estado da Federação a receber o grupo do Conselho Nacional de Justiça, criado com o objetivo de apoiar o Judiciário naquilo que for necessário com vistas a sua modernização. “O primeiro foi o Piauí, onde foram desenvolvidas diversas ações, como reformas nas instalações dos cartórios, remanejamento e aprimoramento de pessoal com diferentes cursos, padronização de procedimentos, descentralização dos serviços e eliminação da burocracia cartorária. Depois do Maranhão, iremos ao Amazonas e à Bahia”, disse a juíza.

De acordo com relatório do CNJ, as intervenções feitas no Piauí reduziram em 50% o tempo de atendimento para serviços de certidões e 30% no volume de atendimento nos balcões, através de disponibilização de informações e uso da internet.

Fonte: TJ/MA