Tribunal capixaba institui plano de logística sustentável no Judiciário

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O presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), desembargador Sérgio Bizzotto Pessoa de Mendonça, por meio do Ato Normativo 248/2015, publicado no Diário da Justiça desta quinta-feira (15/10), instituiu o Plano de Logística Sustentável (PLS) do Poder Judiciário Estadual (PJES). O principal objetivo será estabelecer e acompanhar as práticas de sustentabilidade, racionalização e qualidade que objetivem uma melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho, considerando a visão sistêmica do Judiciário, além de realizar levantamentos dos indicadores de consumo e de gastos administrativos.

 

A criação atende à Resolução 201/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e versa sobre a criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Judiciário. O estímulo à reflexão e à mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental, bem como de qualidade de vida no ambiente de trabalho, do corpo funcional e da força auxiliar de trabalho da Instituição, são outros pontos principais da estrutura do PLS.

Membro da Comissão Gestora do PLS, o juiz Fernando Augusto de Mendonça Rosa considerou que a ideia central do plano é fomentar junto ao Judiciário ações voltadas ao aperfeiçoamento da gestão administrativa, com adoção de nortes e parâmetro de sustentabilidade, melhor racionalidade no momento das aquisições, nas obras, no consumo e no custeio de obras.

Avanço – O magistrado ainda ressaltou a importância do Plano de Logística Sustentável como um processo dinâmico. “A elaboração do PLS representa um significativo avanço no desenvolvimento institucional. Isso porque a sua elaboração e implementação deve ser considerada como um processo evolutivo que trará conscientização e comprometimento com o futuro do planeta”, ressaltou.

A responsabilidade pela condução e acompanhamento dos trabalhos de cada Unidade Executora será dividida entre as secretarias do tribunal e Escola da Magistratura do Espírito Santo (Emes). As unidades executoras serão orientadas pelo Núcleo Socioambiental e serão compostas por servidores indicados pelos gestores das respectivas unidades administrativas, para atuarem como líderes do PLS em cada área específica.

Outra parte muito interessante, dentro das disposições do Plano de Logística, é que, durante as reuniões com o Núcleo Socioambiental, as unidades executoras poderão convidar outros servidores ou especialistas para participar dos encontros e contribuir na execução dos trabalhos. As reuniões entre o Núcleo Socioambiental do Judiciário capixaba e as unidades executoras para avaliação das metas e planos de ação propostos, monitoramento do desempenho das metas e apresentação do relatório semestral do PLS acontecerão bimestralmente.

Fonte: TJES