Pesquisa permite que sociedade opine sobre metas da Justiça do Trabalho

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Arte: CSJT
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A sociedade em geral pode participar, até 31 de julho, da “Pesquisa de Metas Nacionais – Processos Participativos”. A fim de cumprir os objetivos definidos na Estratégia Nacional de 2021 a 2026, a Justiça do Trabalho deseja saber a opinião de quem utiliza os serviços para conhecer o que deve ser priorizados no período.

Entre os temas, está a redução do acervo de processos, o incremento e estímulo a formas consensuais de solução de litígios, a ampliação de serviços virtuais, além da priorização no julgamento de temas relacionados à Agenda 2030 das Nações Unidas, como: acidente de trabalho, assédio sexual, trabalho infantil, trabalho análogo ao escravo e doenças ocupacionais. A pesquisa também está disponível para coletar outras prioridades e saber a percepção de confiança das pessoas na Justiça trabalhista.

Esta é a primeira vez que a Justiça do Trabalho faz, de forma unificada, a coleta da opinião da sociedade sobre as metas anuais, o que simplifica a consulta, a análise e a avaliação das respostas. Os resultados serão divulgados em agosto, na reunião preparatória do XV Encontro Nacional do Poder Judiciário e incorporados ao Plano Estratégico da Justiça do Trabalho.

Metas nacionais

As metas nacionais do Poder Judiciário representam o compromisso dos tribunais para aprimorar o desempenho da Justiça. Um dos objetivos é entregar à sociedade a prestação jurisdicional mais ágil, efetiva e de qualidade. As metas foram criadas em 2009 e resultaram de acordo firmado pelos presidentes dos tribunais para o aperfeiçoamento da Justiça.

Desde então, diversos desafios entraram na pauta das metas nacionais, como o aumento da produtividade judicial, a adoção de soluções consensuais de conflitos, a busca pela razoável duração dos litígios judiciais, a celeridade processual, entre outros.

A Resolução CNJ n. 325/2020 instituiu a Estratégia Nacional 2021-2026, em processo democrático e participativo. Foram estabelecidos novos macrodesafios para todo o Judiciário brasileiro, fortalecendo a formulação participativa de metas, com a possibilidade de envolvimento de toda a sociedade na sua elaboração.

Fonte: CSJT