O Ministério do Meio Ambiente (MMA) concedeu ao Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT23) o selo A3P por ter implementado a Agenda Ambiental na Administração Pública no ano de 2020. O selo é concedido anualmente aos órgãos e entidades que enviam, no prazo, os dados ao Ressoa, que é o sistema de monitoramento de gestão socioambiental da A3P. Por meio desse sistema, é possível fazer a compilação dos dados e o envio do relatório de monitoramento anual.
Segundo a chefe da Seção de Gestão Socioambiental do Tribunal que atende a população de Mato Grosso, Natália Pansonato, o recebimento do selo demonstra o engajamento e comprometimento da Justiça do Trabalho matogrossense com a sustentabilidade. O TRT23 aderiu à Agenda Ambiental na Administração Pública em dezembro de 2019, quando recebeu o primeiro selo e abriu as portas da instituição para receber treinamentos e consultorias na área.
Natália explica que a A3P abre portas para capacitações em conjunto com os órgãos públicos que também aderirem ao programa. Há ainda a possibilidade de o Tribunal usar o material de apoio do programa, além de receber o suporte do MMA, se necessário. “O Ministério do Meio Ambiente, por meio da A3P, disponibiliza capacitações, promove o compartilhamento de boas práticas e auxilia os órgãos na implantação e divulgação de projetos, ações e programas de gestão socioambiental.”
A proposta da A3P é criar uma cultura de responsabilidade socioambiental na administração pública e, para tanto, estrutura-se em seis eixos temáticos prioritários fundamentados pela política dos 5 R: repensar, reduzir, reaproveitar, reciclar e recusar o consumo de produtos que gerem impactos socioambientais significativos. Os eixos temáticos são: uso racional dos recursos naturais e bens públicos; gestão de resíduos; contratações sustentáveis; qualidade de vida no ambiente de trabalho; construções sustentáveis e sensibilização/capacitação.
Sustentabilidade
O TRT23 investe há muito tempo em práticas e ações sustentáveis, algo que consta, inclusive, em sua Visão de Futuro: “Ser reconhecido pela excelência na prestação jurisdicional, promoção da qualidade de vida e comprometimento com a sustentabilidade”. Além de fazer a separação e coleta de resíduos produzidos no órgão, o Tribunal incentiva as equipes a fazerem isso com o lixo doméstico. E também investe em energia renovável e já possui placas de energia solar instaladas em todas as suas unidades.
As ações de sustentabilidade ainda estão em outras áreas, como na construção de edifícios. A mais recente novidade é a conclusão das instalações do Fórum Trabalhista de Lucas do Rio Verde (MT). O prédio foi o primeiro da Justiça do Trabalho no Brasil a receber o Selo A de eficiência energética do INMETRO.
Fonte: TRT23
