Em audiência pública, vara busca reduzir evasão escolar no PE

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A Vara Regional da Infância e Juventude de Petrolina realiza, nesta sexta-feira (6/10), audiência pública com mais de 200 jovens da rede pública de ensino da cidade com o objetivo de minimizar os índices de desistência escolar. Foram notificados alunos e pais de 14 escolas municipais e oito da rede estadual. O evento ocorre a partir das 8h, no auditório do Júri no Fórum Doutor Manoel Francisco de Souza Filho, no Centro.

A ação faz parte do programa Prevenção de Violência nas Escolas (Previne), desenvolvido pela unidade Judiciária da Infância e Juventude de Petrolina. A segunda etapa ocorre no dia 16 de outubro com mais 239 crianças e adolescentes na mesma situação.

Além disso, o professor da Universidade de Pernambuco (UPE), Odair França, ministrará palestra sobre os caminhos para combater a evasão escolar. No segundo momento, a coordenadora municipal de frequência escolar do Bolsa Família, Nara Itla Siqueira, abordará as consequências da infrequência no recebimento de benefícios dos programas sociais do governo federal.

À frente da Promotoria da Justiça da Infância e Juventude desde maio desse ano, o promotor Erico de Oliveira Santos, ressalta a importância de responsabilizar pais e alunos sobre seus deveres. “É preciso mostrar aos alunos a importância do estudo na vida deles. Já aos responsáveis é preciso alertá-los sobre os deveres inerentes ao pátrio Poder, conforme expõe o ECA”, explica Erico.

Já no dia 27 de outubro, a Vara da Infância e Juventude promove palestras e oficinas para 105 adolescentes que foram identificados com sintomas de depressão e/ou automutilação. Ao todo mais de 500 alunos estão sendo convocados pela unidade para tratar de problemas detectados no ambiente escolar.

Previne – Desenvolvido pela Vara da Infância e Juventude de Petrolina desde 2016, o projeto tem o objetivo de formar comitês e mediar os conflitos nas escolas estaduais do município.  Com a iniciativa são realizados estudos da realidade dos ambientes escolares e a partir daí são promovidas ações que possam promover técnicas de soluções de conflitos.

Fonte: TJPE