Tribunais trocam experiências em cursos de Ensino a Distância

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A troca de experiência entre instituições do Poder Judiciário marcou o encerramento, nesta quarta-feira (26/10), do 3º Fórum de Educação a Distância (EaD), realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no auditório do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Os trabalhos apresentados foram os dos cinco finalistas do Prêmio CNJ de Educação a Distância, selecionados por uma comissão científica formada por professores universitários e especialistas.

Em primeiro lugar foi escolhida a experiência do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, TRT 2, intitulada “Site de Rede Social Facebook como Suporte Tecnológico para Ambiente Virtual de Aprendizagem: a experiência da Escola Judicial do TRT-2ª Região”. “Esse reconhecimento coroa todo investimento realizado, desde 2008, em Ensino a Distância pelo TRT da 2ª Região”, afirmou José Erigleidson da Silva, coordenador do EaD do referido tribunal.

Ambiente – “Desenvolvemos um curso no Facebook, chamado Ambiente Pessoal de Aprendizagem, com conteúdos interativos, vídeos, fórum de discussão. O objetivo foi possibilitar que o aluno faça sozinho a seu próprio ambiente virtual, que é tipo uma home page pessoal, utilizando software livre”,explicou. De acordo com Silva, a ferramenta do Facebook foi escolhida devido ao caráter de sociabilidade, facilidade de conexão e possibilidade de interatividade.

Em segundo lugar na premiação ficou o trabalho do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, TRE/MG intitulado “A Construção Colaborativa de um Livro Virtual”. Conforme relatou a chefe da Seção da Gestão do Conhecimento do TRE-MG, Ritze Pereira Ferraz da Costa, o livro virtual reúne textos sobre estratégias elaboradas pelos próprios alunos, a partir de um texto de referência, sobre as dificuldades da docência on-line. “Estamos na 11ª edição do curso e o reconhecimento por meio desse prêmio nos dá a certeza de que estamos no caminho certo”, ressaltou ela.

Conteúdo – “Indicadores para Formação de Conteúdo de Cursos a Distância no Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina” foi a terceira experiência premiada. “Sistematizamos 30 indicadores para avaliar se um curso a distância é bom para ser institucionalizado”, contou Sandro Bittencourt, do TRT da 12ª Região – TRT 12. Em quarto e quinto lugares ficaram, respectivamente, as experiências “Avaliação de Reação como Fator Relevante no Processo de Implantação do Ensino a Distância no Superior Tribunal de Justiça (STJ)” e “Capacitação Presencial, a Distância Síncrona e Assíncrona: um Estudo Comparativo de Caso do TRT-12ª Região”.

De acordo com o chefe da Seção de Seleção e Aperfeiçoamento do CNJ, Diogo Albuquerque Ferreira, o encontro superou as expectativas em relação ao número de participantes, qualidade das palestras e troca de experiências.

Homenagem – Durante a realização do 3º Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário, o ex-conselheiro do CNJ e ministro do TST Ives Gandra Martins Filho foi homenageado pelo ministro Carlos Alberto Reis de Paula – que o sucedeu, na vaga do TST no Conselho Nacional de Justiça.

Na ocasião se ressaltou que, dentre as várias contribuições do ministro Ives Gandra no CNJ para o aperfeiçoamento da formação de magistrados e servidores do Poder Judiciário (enquanto presidente da Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas do Conselho), foi destacada a organização do 1º Encontro Nacional  de Capacitação Judicial, em abril deste ano, em Florianópolis. “Em 2009, o ministro Ives Gandra realizou o 1º Fórum de EaD do Poder Judiciário já vislumbrando o potencial da educação a distância como ferramenta estratégica do conhecimento”, lembrou Diogo Ferreira.
         
Vanessa Borges
Agência CNJ de Notícias