O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (Minas Gerais), Tarcísio Alberto Giboski, fará parte do grupo de trabalho do CNJ que tem o objetivo de apresentar propostas para a reestruturação da carreira da magistratura. A indicação foi feita nesta sexta-feira (26/05) pelo Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho.
O CNJ pretende ouvir todos os segmentos do Judiciário para subsidiar as propostas a serem apresentadas. "Nossa expectativa é que se faça uma proposta consensual envolvendo todos os segmentos", disse o conselheiro Paulo Schmidt.
O Conselho já ouviu representantes de entidades como Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação de Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação de Magistrados da Justiça Militar Federal (Amajum), além dos TRTs. Na próxima terça-feira (30/05), a comissão se reúne com representantes dos tribunais regionais federais, dando prosseguimento às consultas.
De acordo com Schmidt, é necessário criar estímulos para o juiz progredir na carreira. "O Judiciário tem que se preocupar com a manutenção dos seus quadros, valorizando os juízes, para não perdê-los para a iniciativa privada", disse.