TJRN realiza palestra sobre o novo cadastro de adoção

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No próximo dia 16 de junho será realizado no auditório do TJ palestra sobre o Cadastro Nacional de adoção. O Conselho Nacional de Justiça indicou o desembargador de Pernambuco, Luiz Carlos Barros Figueiredo para falar sobre o assunto aos magistrados que trabalham com o Processo de Adoção no Rio Grande do Norte.

 

No próximo dia 16 de junho será realizado no auditório do TJ palestra sobre o Cadastro Nacional de adoção. O Conselho Nacional de Justiça indicou o desembargador de Pernambuco, Luiz Carlos Barros Figueiredo para falar sobre o assunto aos magistrados que trabalham com o Processo de Adoção no Rio Grande do Norte.

O Cadastro foi criado no último dia 29 de abril pelo CNJ, e deverá ser implantado até julho deste ano, nos Tribunais. Criado para agilizar e imprimir mais transparência ao processo de adoção, os dados armazenados são sigilosos e só terá acesso completo a essas informações o juiz da infância.

Benefícios

O juiz poderá consultar crianças de todo o Brasil, pois o Cadastro unificado permite o cruzamento de dados entre as listas de adoção de todos os estado; contribuindo para o desenvolvimento de políticas em benefício da criança e do adolescente; e ainda permite que sejam descobertos entraves que possam estar dificultando o andamento normal de um processo de adoção de determinada região.

O novo cadastro nasceu diante da limitação do modelo anterior que restringia-se a oferecer  informações regionalizadas sobre as crianças disponíveis para serem adotadas. Segundo o juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Natal, Sérgio Roberto Maia, atualmente cada comarca ou município possui o seu cadastro, "o que restringe em muito as opções de adoção".

        

Mesmo diante dessas limitações, no Rio Grande do Norte o processo de adoção ganhou grandes avanços, inclusive com o aumento de solicitações internacionais de adoção. As Varas da Infância do Poder Judiciário do Estado têm desenvolvido iniciativas no intuito de esclarecer a população acerca desse processo incentivando-as, mediante palestras, mobilizações e atendimentos em áreas estratégicas, e quais os procedimentos para adotar uma criança, sempre preocupado em tirar os mitos e preconceitos.

Fonte: Assessoria de Comunicação do TJRN