O Subgrupo de Trabalho para Conciliação e Mediação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, presidido pela desembargadora Marilene Melo Alves, promoveu na última segunda-feira (27/09), no auditório Nelson Ribeiro Alves, da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), o primeiro encontro de supervisão em mediação judicial do Programa de Mediação do Poder Judiciário fluminense. A supervisão é uma das etapas mais importantes para a formação do mediador uma vez que consiste em um dos requisitos obrigatórios para a sua certificação.
Os professores e especialistas na matéria, André Gomma e Marcelo Girade, que ministram o curso de formação básica em mediação pelo convênio com a Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, responderam a mais de 50 perguntas dos cerca de 100 mediadores presentes ao evento. “Foi um momento importante para o Programa de Mediação, em que os mediadores tiveram a oportunidade de trazer suas dúvidas e debater os casos já vividos no cotidiano”, afirmou a desembargadora Marilene Alves.
“Graças ao empenho empreendedor e inovador do nosso presidente Luiz Zveiter, conseguimos todo o apoio necessário para desenvolver este programa que, muito antes do planejado, elevará os Centros de Mediação de laboratório experimental para unidade organizacional”, completou a magistrada.
“Além de uma honra muito grande, está sendo altamente gratificante contribuir para o aprimoramento da Mediação no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que se consolida como o mais avançado projeto de solução alternativa de conflitos dentre os tribunais do país”, destacou o professor Marcelo Girade.
Já estão em funcionamento, no Estado do Rio de Janeiro, 17 Centros de Mediação, todos dirigidos por juízes de Direito e coordenados por servidores mediadores, com o acompanhamento direto do próprio Gabinete da Presidência, por intermédio do seu Departamento de Apoio às Comissões – Deaco.
Segundo o diretor do Deaco, Francisco Budal, até o final de outubro, o Sistema DCP estará adaptado para ser utilizado por juízes e mediadores nas sessões de mediação e pré-mediação. “Com a adequação do sistema, o Deaco terá acesso em tempo real a quantidade de mediações realizadas e o seu aproveitamento, fornecendo ao Subgrupo de Trabalho as estatísticas de todos os Centros de Mediação”, informou.
Fonte:TJRJ