TJ faz curso de capacitação de conciliação para voluntários

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Vinte e quatro voluntários iniciaram na última quarta-feira (21/11) o Curso de Capacitação de Conciliadores, com duração de 40 horas. As aulas são ministradas pelos instrutores Waléria Martins Vieira, Eduardo Campos e Tatiane Guerra, na Escola dos Servidores Desembargador Atahide Monteiro da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). A atividade é voltada para o público interno e externo que tenha o interesse em garantir a certificação de conciliador do Poder Judiciário de Mato Grosso.

Durante sete dias, no período da manhã, os participantes aprenderão técnicas e ferramentas importantes a serem utilizadas em audiências de conciliação. A instrutora Tatiane Guerra destaca que pequenas condutas são importantes para garantir o sucesso do acordo e que o conciliador precisa primar por saber ouvir e promover o diálogo entre as partes, além de atuar na pacificação e comunicação.

A instrutora assinala ainda que a capacitação atente prerrogativas do TJMT e do Conselho Nacional de Justiça, com métodos que oportunizam os acordos e evitam que os processos se arrastem por longa data no Judiciário. “Qualquer pessoa, independente da profissão, pode ser conciliador. Precisa apenas ser pacificador, saber ouvir mais e conduzir adequadamente as sessões. Ensino essas técnicas no curso”, enfatiza.

Atuando como conciliadora há quatro anos, a advogada Jaqueline Bagao Schoffen é uma das participantes do curso e destaca que se inscreveu para aprimorar os conhecimentos. Comenta que iniciou as atividades em 2008 e na época a filosofia era diferente da atualmente empregada. “Hoje o foco maior é na conscientização de todas as partes sobre a importância dos acordos. Advogados e interessados já são conhecedores dos benefícios. Agora vim aqui aprender as novas técnicas”.

O primeiro dia de curso foi bastante esclarecedor para a acadêmica de Direito Talita Oliveira Santana, que foi convidada a participar da capacitação. “Conhecia superficialmente o que é capacitação, mais nas questões de fazer ou não o acordo. Hoje já vi que é muito mais que isso, tem muita coisa importante para ser aprendida”. Talita destaca que após o curso atuará como voluntária no Poder Judiciário. “Depois quero seguir minha carreira de advogada e acredito que o curso me dará bagagem em qualquer área que eu for atuar”.

Do TJMT